Uma décima quarta pessoa investigada no caso será julgada por "cumplicidade em fraude e abuso de confiança", informou em um comunicado. O procurador, que no dia 11 de julho exigiu uma absolvição a favor do ex-diretor-geral do FMI, não indicou à AFP se apelaria da decisão.
Também havia solicitado um arquivamento para o ex-diretor do grupo Eiffage na região Norte, Jean-Luc Vergin, e pedido para enviar a um tribunal penal outras 12 pessoas envolvidas no caso. Strauss-Kahn foi acusado no dia 26 de março por "proxenetismo em grupo organizado" por ter participado de encontros com prostitutas remuneradas, entre outros em locais em Paris e Washington. Afirmou que ignorava que estas mulheres, apresentadas a ele por um delegado de polícia e por empresários, eram prostitutas.
O caso recebeu o nome do hotel Carlton de Lille, um estabelecimento de luxo cujo proprietário, o diretor e o encarregado das relações públicas foram acusados. Um dos advogados de DSK, Richard Malka, denunciou a crueldade da qual seu cliente é vítima e indicou à AFP que comparecerão "serenamente ao tribunal penal para demonstrar o absurdo e a aberração desta acusação de proxenetismo agravado".