Agência France-Presse
postado em 27/07/2013 22:14
CIDADE DO KUWAIT - Os kuwaitianos elegeram um novo Parlamento, neste sábado, o segundo em oito meses, ainda sem real esperança de que o país conheça a estabilidade política.Nenhum número oficial havia sido divulgado no encerramento das seções eleitorais, às 20h (14h de Brasília), mas a televisão pública informou que o índice de participação foi mais significativo do que nas eleições de dezembro. Naquele pleito, bateu-se um recorde de abstenção, com apenas 40% de participação.
[SAIBAMAIS]Os primeiros resultados sobre as 50 cadeiras em jogo devem começar depois da meia-noite local (18h de Brasília). O ministro da Informação, xeque Salman Hamud Al-Sabah, comemorou o número de eleitores que foram às urnas.
Trata-se da primeira eleição kuwaitiana a acontecer durante o mês do jejum do Ramadã. Os dois últimos Parlamentos foram dissolvidos pela Corte Constitucional, e os anteriores, pelo chefe de Estado.
Embora o Kuwait seja a única monarquia árabe do Golfo, junto com o Bahrein, a ter um Parlamento eleito, todos os postos-chave do Executivo continuam nas mãos de membros da família Al-Sabah.
A instabilidade política bloqueia projetos de desenvolvimento, apesar dos colossais excedentes orçamentários. Membro da Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep), o país detém 10% das reservas de petróleo do mundo.
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O Kuwait tem uma população estimada em 3,9 milhões de habitantes, sendo 69% de estrangeiros, e apenas 400 mil pessoas têm direito de votar.
A idade legal para votar é 21 anos, e policiais e militares são proibidos de comparecer às urnas.