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Presidência egípcia expressa tristeza por mortos, mas denuncia terrorismo

"Estamos tristes pelo derramamento de sangue de 27 de julho", declarou um conselheiro do presidente interino Adli Mansour

CAIRO - A presidência interina egípcia expressou neste domingo sua tristeza pela morte de 72 manifestantes na véspera nos confrontos no Cairo, mas culpou "um contexto de terrorismo" por estes distúrbios e prometeu que eles serão investigados.

"Estamos tristes pelo derramamento de sangue de 27 de julho", declarou à imprensa Mustapha Hegazy, um conselheiro do presidente interino Adli Mansour. "Não podemos dissociar isto do contexto do terrorismo", acrescentou. "Há uma onda de terrorismo, nós a quebraremos", insistiu o conselheiro de Mansour.

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As autoridades de transição "utilizam todos os canais para encontrar uma solução com o objetivo de evitar derramar o sangue" dos manifestantes de Rabaa al-Adawiya, disse, classificando o acampamento como uma "fonte de terrorismo".

Milhares de partidários de Mursi acampam no local desde sua destituição pelo exército, no dia 3 de julho, para exigir que seja restabelecido em suas funções.