Agência France-Presse
postado em 28/07/2013 18:00
Cairo - As autoridades egípcias interinas ameaçaram neste domingo (28/7) tomar "ações firmes e decisivas" contra os simpatizantes do ex-presidente Mohamed Mursi, se os protestos não forem pacíficos.
Em nota oficial, o Conselho de Defesa Nacional do Egito pediu aos manifestantes que "não excedam seus direitos de expressão responsável e pacífica de suas opiniões", ou enfrentarão "ações e decisões firmes em resposta a qualquer violação". O órgão é presidido pelo chefe de Estado interino, Adli Mansur.
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Em nota oficial, o Conselho de Defesa Nacional do Egito pediu aos manifestantes que "não excedam seus direitos de expressão responsável e pacífica de suas opiniões", ou enfrentarão "ações e decisões firmes em resposta a qualquer violação". O órgão é presidido pelo chefe de Estado interino, Adli Mansur.
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O Conselho intimou os partidários de Mursi que acampam em dois lugares do Cairo a "anunciar de imediato que renunciam clara e definitivamente à violência, ao terrorismo e às agressões, em palavras, ou em atos, contra os cidadãos".
O órgão cita as manifestações em massa de sexta-feira, reivindicadas pelo general Abdel Fatah al Sisi, para que lhe fosse dado "um mandato para acabar com o terrorismo". Para o governo, "o grande povo egípcio saiu de todas as regiões para confirmar, sem deixar dúvida, sua rejeição ao terrorismo e à violência indiscriminada, aos discursos de ódio e à incitação ao ódio".
Neste domingo, as autoridades interinas multiplicaram as mensagens de firmeza dirigidas aos partidários de Mohamed Mursi, que continuam mobilizados para conseguir seu retorno, um dia depois da morte de 72 manifestantes em confrontos com a polícia.