Agência France-Presse
postado em 29/07/2013 16:02
BANGCOC - A Marinha tailandesa realiza nesta segunda-feira (29/7) intensos trabalhos de limpeza da ilha turística de Koh Samet, atingida pelo petróleo que se espalhou no Golfo da Tailândia, após o rompimento de uma tubulação.
No sábado, cerca de 50.000 litros de petróleo foram derramados no mar, a cerca de 20 km da costa da província de Rayong (sul), segundo a operadora PTT Global Chemical.
O petróleo atingiu a praia de Ao Phrao, em Koh Samet, onde centenas de soldados, moradores e funcionários do parque tentam removê-lo.
"Isso abrange cerca de 300 metros de praia. É muito", lamentou Soomet Saitong, chefe do Parque Nacional Khao Laem Ya, que inclui a ilha de Samet.
Alguns visitantes preferiram encurtar suas férias na ilha, muito popular entre os moradores de Bancoc que a escolhem como destino nos fins de semana.
"Há manchas de óleo em frente à praia. Clientes começam a sair", declarou um funcionário do hotel Ao Phrao.
A PTT Chemical global, subsidiária da gigante PTT Public, indicou no domingo que dez de seus navios atuam nos trabalhos de limpeza.
O chefe da operação, Anon Sirisaengtaksin, pediu desculpas nesta segunda-feira durante uma coletiva de imprensa, reconhecendo a responsabilidade da empresa pelo vazamento ocorrido durante a transferência de petróleo de um navio-tanque para o oleoduto que alimenta uma refinaria PTT.
Um deputado da província mencionou a possibilidade de o vazamento ser mais grave do que o anunciado. "Se isso (50.000 litros) representasse o volume real, já teriam removido", disse Sathit Pitutacha, representante do Partido Democrata, principal partido da oposição.
Denunciando um "grande vazamento", o Greenpeace pediu para que a Tailândia pare de explorar petróleo no Golfo.
De acordo com o grupo, as águas tailandesas sofreram mais de 200 derramamentos de petróleo em 30 anos.
"É o maior derramamento na província", disse Puchong Saritdeechaikul, diretor de conservação dos recursos marinhos e costeiros, vinculado ao governo. "É a primeira vez que isto acontece na ilha de Samet".
"Os principais danos serão causados aos corais e à cadeia alimentar de peixes", disse Srisuwan Janya, presidente da ONG Stop Global Warning Association.
Outra subsidiária da PTT esteve envolvida em 2009 em um derramamento de petróleo, o pior da história da Austrália, depois de um acidente em uma plataforma de exploração.
No sábado, cerca de 50.000 litros de petróleo foram derramados no mar, a cerca de 20 km da costa da província de Rayong (sul), segundo a operadora PTT Global Chemical.
O petróleo atingiu a praia de Ao Phrao, em Koh Samet, onde centenas de soldados, moradores e funcionários do parque tentam removê-lo.
"Isso abrange cerca de 300 metros de praia. É muito", lamentou Soomet Saitong, chefe do Parque Nacional Khao Laem Ya, que inclui a ilha de Samet.
Alguns visitantes preferiram encurtar suas férias na ilha, muito popular entre os moradores de Bancoc que a escolhem como destino nos fins de semana.
"Há manchas de óleo em frente à praia. Clientes começam a sair", declarou um funcionário do hotel Ao Phrao.
A PTT Chemical global, subsidiária da gigante PTT Public, indicou no domingo que dez de seus navios atuam nos trabalhos de limpeza.
O chefe da operação, Anon Sirisaengtaksin, pediu desculpas nesta segunda-feira durante uma coletiva de imprensa, reconhecendo a responsabilidade da empresa pelo vazamento ocorrido durante a transferência de petróleo de um navio-tanque para o oleoduto que alimenta uma refinaria PTT.
Um deputado da província mencionou a possibilidade de o vazamento ser mais grave do que o anunciado. "Se isso (50.000 litros) representasse o volume real, já teriam removido", disse Sathit Pitutacha, representante do Partido Democrata, principal partido da oposição.
Denunciando um "grande vazamento", o Greenpeace pediu para que a Tailândia pare de explorar petróleo no Golfo.
De acordo com o grupo, as águas tailandesas sofreram mais de 200 derramamentos de petróleo em 30 anos.
"É o maior derramamento na província", disse Puchong Saritdeechaikul, diretor de conservação dos recursos marinhos e costeiros, vinculado ao governo. "É a primeira vez que isto acontece na ilha de Samet".
"Os principais danos serão causados aos corais e à cadeia alimentar de peixes", disse Srisuwan Janya, presidente da ONG Stop Global Warning Association.
Outra subsidiária da PTT esteve envolvida em 2009 em um derramamento de petróleo, o pior da história da Austrália, depois de um acidente em uma plataforma de exploração.