Agência France-Presse
postado em 31/07/2013 19:32
ASUNCIÓN - A Câmara dos Deputados do Paraguai rejeitou nesta quarta-feira (31/7) as afirmações do presidente uruguaio, José Mujica, que ironizou a aspiração do presidente paraguaio eleito, Horacio Cartes, de obter a presidência rotativa do Mercosul.
Os legisladores paraguaios "rejeitam e repudiam os excessos verbais do presidente José Mujica, que em várias ocasiões tem humilhado o Paraguai, em particular sua atitude firme e soberana diante da clara violação do Tratado de Assunção".
A Câmara pediu à chancelaria em Assunção que se "pronuncie a respeito e adote as ações necessárias junto às instâncias correspondentes". A deputada Olga Ferreira, autora do projeto, qualificou as declarações de Mujica de "grosseiras e arrogantes".
Mujica disse há alguns dias que estava disposto a presentear Cartes com "todas as presidências que possam caber ao Uruguai no Mercosul".
O presidente uruguaio também provocou o Paraguai ao dizer que o país é o mais "conveniente" ao Mercosul por sua "posição mediterrânea".
Cartes solicitou a presidência do bloco, atualmente exercida pela Venezuela, cuja incorporação ao Mercosul não foi aprovada pelo Senado paraguaio e ocorreu apenas devido à suspensão do Paraguai provocada pelo impeachment relâmpago do presidente Fernando Lugo, em junho do ano passado.
O Paraguai exige a presidência do Mercosul para retornar ao bloco comercial, o que será possível após a posse de Cartes, no dia 15 de agosto.
Os legisladores paraguaios "rejeitam e repudiam os excessos verbais do presidente José Mujica, que em várias ocasiões tem humilhado o Paraguai, em particular sua atitude firme e soberana diante da clara violação do Tratado de Assunção".
A Câmara pediu à chancelaria em Assunção que se "pronuncie a respeito e adote as ações necessárias junto às instâncias correspondentes". A deputada Olga Ferreira, autora do projeto, qualificou as declarações de Mujica de "grosseiras e arrogantes".
Mujica disse há alguns dias que estava disposto a presentear Cartes com "todas as presidências que possam caber ao Uruguai no Mercosul".
O presidente uruguaio também provocou o Paraguai ao dizer que o país é o mais "conveniente" ao Mercosul por sua "posição mediterrânea".
Cartes solicitou a presidência do bloco, atualmente exercida pela Venezuela, cuja incorporação ao Mercosul não foi aprovada pelo Senado paraguaio e ocorreu apenas devido à suspensão do Paraguai provocada pelo impeachment relâmpago do presidente Fernando Lugo, em junho do ano passado.
O Paraguai exige a presidência do Mercosul para retornar ao bloco comercial, o que será possível após a posse de Cartes, no dia 15 de agosto.