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Onda de assaltos em Paris leva ministro francês a acalmar turistas

Aumento dos assaltos a turistas causou uma greve inédita dos seguranças do Museu do Louvre em abril

Agência France-Presse
postado em 02/08/2013 19:19
PARIS - Paris é "uma cidade segura" para os turistas, afirmou nesta sexta-feira (2/8) o ministro francês do Interior, Manuel Valls, para acalmar visitantes chineses e estrangeiros após uma série de episódios que preocuparam os turistas.

No final de março, um grupo de 23 turistas chineses que tinha acabado de desembarcar no aeroporto parisiense de Roissy foi assaltado em frente a um restaurante no norte de Paris.

A capital francesa é a cidade mais visitada do mundo, recebendo por ano cerca de 30 milhões de pessoas.

O aumento dos assaltos a turistas causou uma greve inédita dos seguranças do Museu do Louvre em abril.

Como consequência, a Polícia de Paris reforçou a presença policial nas zonas turísticas, adotando outras medidas (mensagens de alerta no sistema de transporte traduzidas para diferentes línguas, trabalhos de prevenção e de sensibilização de turistas...).

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"Este plano se mostrou eficaz (...) Paris é uma cidade segura", disse Manuel Valls durante uma entrevista coletiva à imprensa na Torre Eiffel, ao lado do embaixador da China na França.

A questão da segurança dos turistas chineses na França foi abordada durante a viagem de François Hollande a Pequim em abril, segundo a ministra do Turismo, Sylvia Pinel.

"Não posso negar que houve agressões contra turistas asiáticos", confirmou Manuel Valls. "Devemos fazer de tudo para que esses amigos, esses turistas, tenham segurança".

"Queremos aumentar a segurança nos locais que recebem dezenas de milhares de pessoas por dia. E vamos continuar este trabalho, reforçar a presença nos lugares", acrescentou Manuel Valls, indicando que 92 detenções foram registradas desde o início do ano perto da Torre Eiffel, monumento mais visitado da capital, ou seja, "20% a mais do que no ano passado".

A segurança também vai ser reforçada em Bordeaux (sudoeste), e em Cannes, Nice e Marselha (sudeste), indicou Manuel Valls.

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