Agência France-Presse
postado em 04/08/2013 17:40
ROMA - O líder da direita italiana, Silvio Berlusconi, aproveitou este domingo (4/8) para falar sobre o futuro do governo de coalizão da Itália dirigido por Enrico Letta, duramente criticado após a condenação do Cavaliere a um ano de prisão na última quinta-feira.
Num discurso feito diante de milhares de simpatizantes que se reuniram em frente à casa do político, em Roma, para prestar solidariedade após sua condenação, Berlusconi tentou acalmar os ânimos afirmando que "o governo deve seguir em frente".
"Nós dissemos de maneira clara e direta que o governo deve seguir em frente", declarou Berlusconi, em seu primeiro pronunciamento público desde que a Corte de Cassação italiana o condenou a um ano de prisão por sonegação fiscal, pena que será cumprida em regime domiciliar graças a sua idade (76 anos).
"O governo deve continuar a tomar medidas econômicas e nós dissemos de maneira clara e direta que parlamento deve seguir em frente para votar estas medidas econômicas", continuou Berlusconi, que falou aos partidários da sacada de sua casa.
Os dias de sexta-feira e sábado foram marcados por uma guerra de nervos entre a esquerda e a direita.
Os parlamentares do partido Povo da Liberdade (PDL), do ;Cavaliere;, ameaçaram pedir demissão coletiva após a divulgação da sentença, exigindo uma reforma no judiciário.
A esquerda denunciou as ameaças e chantagens do PDL, garantindo estar preparada para lidar com qualquer cenário político, inclusive novas eleições.
No sábado, Letta afirmou que ouviria com atenção as declarações feitas ao longo das manifestações pró-Berlusconi deste domingo para tomar as devidas medidas, numa maneira indireta de dizer que ele está pronto para pedir demissão caso o PDL retire seu apoio ao governo.
Num discurso feito diante de milhares de simpatizantes que se reuniram em frente à casa do político, em Roma, para prestar solidariedade após sua condenação, Berlusconi tentou acalmar os ânimos afirmando que "o governo deve seguir em frente".
"Nós dissemos de maneira clara e direta que o governo deve seguir em frente", declarou Berlusconi, em seu primeiro pronunciamento público desde que a Corte de Cassação italiana o condenou a um ano de prisão por sonegação fiscal, pena que será cumprida em regime domiciliar graças a sua idade (76 anos).
"O governo deve continuar a tomar medidas econômicas e nós dissemos de maneira clara e direta que parlamento deve seguir em frente para votar estas medidas econômicas", continuou Berlusconi, que falou aos partidários da sacada de sua casa.
Os dias de sexta-feira e sábado foram marcados por uma guerra de nervos entre a esquerda e a direita.
Os parlamentares do partido Povo da Liberdade (PDL), do ;Cavaliere;, ameaçaram pedir demissão coletiva após a divulgação da sentença, exigindo uma reforma no judiciário.
A esquerda denunciou as ameaças e chantagens do PDL, garantindo estar preparada para lidar com qualquer cenário político, inclusive novas eleições.
No sábado, Letta afirmou que ouviria com atenção as declarações feitas ao longo das manifestações pró-Berlusconi deste domingo para tomar as devidas medidas, numa maneira indireta de dizer que ele está pronto para pedir demissão caso o PDL retire seu apoio ao governo.
O ;Cavaliere; adotou um tom conciliador e se apresentou como um elemento-chave para a manutenção do atual governo, garantindo que "ninguém pode dizer que trata-se de uma manifestação subversiva".
A cúpula do PDL, com o aval de Berlusconi, decidiu que seus ministros não participariam desta manifestação para não causar maiores tensões no seio do governo.
A manifestação foi organizada às pressas pelo partido do ;Cavaliere;, e teve como palavra de ordem "Domingo na rua pela democracia e pela liberdade", conseguindo reunir milhares de simpatizantes, apesar do calor de 40;C na capital italiana.
"Será a oportunidade de nos reunirmos em torno do nosso líder e de confirmarmos a grande força e determinação de um povo que não sabe odiar e que acredita realmente na liberdade e na democracia", disse o partido em sua página na internet.
O ;Cavaliere; estava visivelmente emocionado com a presença dos milhares de partidários. Alguns jornais disseram que ele chegou a chorar no final de seu discurso.
"A proximidade e o calor de vocês me confortam depois de todas essas provações dos últimos dias", disse aos manifestantes no início de seu discurso.
Apesar do tom conciliador em relação ao governo, Berlusconi não deixou de criticar os magistrados que o condenaram a um ano de prisão por evasão fiscal.
"Nossa Constituição diz que o povo é soberano, e não que a soberaneidade pertence à magistratura, como tem parecido", afirmou.
"Eu estou aqui, ficarei aqui e não os abandonarei, nós continuaremos juntos nesta batalha pela democracia e pela liberdade para que os cidadãos não temam ser presos sem que tenham cometido crime algum", afirmou Berlusconi, concluindo o discurso de 15 minutos.
A cúpula do PDL, com o aval de Berlusconi, decidiu que seus ministros não participariam desta manifestação para não causar maiores tensões no seio do governo.
A manifestação foi organizada às pressas pelo partido do ;Cavaliere;, e teve como palavra de ordem "Domingo na rua pela democracia e pela liberdade", conseguindo reunir milhares de simpatizantes, apesar do calor de 40;C na capital italiana.
"Será a oportunidade de nos reunirmos em torno do nosso líder e de confirmarmos a grande força e determinação de um povo que não sabe odiar e que acredita realmente na liberdade e na democracia", disse o partido em sua página na internet.
O ;Cavaliere; estava visivelmente emocionado com a presença dos milhares de partidários. Alguns jornais disseram que ele chegou a chorar no final de seu discurso.
"A proximidade e o calor de vocês me confortam depois de todas essas provações dos últimos dias", disse aos manifestantes no início de seu discurso.
Apesar do tom conciliador em relação ao governo, Berlusconi não deixou de criticar os magistrados que o condenaram a um ano de prisão por evasão fiscal.
"Nossa Constituição diz que o povo é soberano, e não que a soberaneidade pertence à magistratura, como tem parecido", afirmou.
"Eu estou aqui, ficarei aqui e não os abandonarei, nós continuaremos juntos nesta batalha pela democracia e pela liberdade para que os cidadãos não temam ser presos sem que tenham cometido crime algum", afirmou Berlusconi, concluindo o discurso de 15 minutos.