Agência France-Presse
postado em 04/08/2013 18:29
RABAT - O rei do Marrocos, Mohamed VI, decidiu anular o indulto concedido a um espanhol acusado de ser pedófilo reincidente, cuja recente libertação gerou protestos no reino e na Espanha, anunciou neste domingo (4/8) o Palácio Real em um comunicado.
Segundo o texto, a decisão de retirar o indulto concedido a Daniel Galván Viña teve "carácter excepcional".
Na véspera, o Partido Socialista Trabalhista Espanhol (PSOE), de oposição, havia declarado que o indulto concedido pelo rei ao pedófilo durante a visita do rei da Espanha ao Marrocos era um ato de extrema gravidade, e pediu uma explicação imediata ao governo espanhol.
O espanhol, condenado a 30 anos de prisão por abuso de 11 crianças, é um ex-oficial do exército e já havia deixado o Marrocos.
Ele fazia parte de uma lista de 50 prisioneiros agraciados com o perdão em nome de uma melhora das relações entre os dois reinos, segundo a imprensa oficial.
Segundo o texto, a decisão de retirar o indulto concedido a Daniel Galván Viña teve "carácter excepcional".
Na véspera, o Partido Socialista Trabalhista Espanhol (PSOE), de oposição, havia declarado que o indulto concedido pelo rei ao pedófilo durante a visita do rei da Espanha ao Marrocos era um ato de extrema gravidade, e pediu uma explicação imediata ao governo espanhol.
O espanhol, condenado a 30 anos de prisão por abuso de 11 crianças, é um ex-oficial do exército e já havia deixado o Marrocos.
Ele fazia parte de uma lista de 50 prisioneiros agraciados com o perdão em nome de uma melhora das relações entre os dois reinos, segundo a imprensa oficial.
O perdão concedido pelo rei do Marrocos a Daniel Galvá Viña virou um escândalo no país, onde milhares de pessoas manifestaram sua indignação na sexta-feira nas ruas de Rabat, desafiando a repressão policial.
Dezenas de pessoas ficaram feridas. Outras manifestações ocorreram nas cidades de Tanger e Tetuan, e também tiveram que ser dispersadas pela polícia.
Dezenas de pessoas ficaram feridas. Outras manifestações ocorreram nas cidades de Tanger e Tetuan, e também tiveram que ser dispersadas pela polícia.