Agência France-Presse
postado em 05/08/2013 17:10
WASHINGTON - O Partido Republicano protestou nesta segunda-feira (5/8) contra a programação de duas emissoras de televisão, com programas dedicados a Hillary Clinton, e ameaçou boicotar a campanha presidencial de 2016.
Em cartas enviadas à CNN e à NBC, o presidente do Comitê Nacional Republicano (RNC), Reince Priebus, avalia que a decisão de ambas as redes de dedicar um documentário e uma minissérie à ex-secretária de Estado, respectivamente, "altera o equilíbrio" da eleição de 2016.
Os americanos serão convocados às urnas no início de novembro de 2016 para escolher o sucessor do presidente Barack Obama. O segundo e último mandato do democrata termina em 20 de janeiro de 2017.
Hillary, que perdeu para Obama nas primárias democratas de 2008, lidera as pesquisas para levar a indicação de seu partido daqui a três anos. Apesar de todo o burburinho, a ex-chefe da diplomacia americana mantém discrição sobre suas intenções.
Para Priebus, a candidatura da ex-primeira-dama é "provável", o que torna os programas da CNN e da NBC "injustos para os candidatos às primárias democratas de 2016" e "para o candidato republicano, se Hillary realmente participar da eleição presidencial".
O Comitê Nacional Republicano ameaçou ainda lançar um boicote aos debates na TV para as primárias de 2016. Em 2011 e 2012, houve pelo menos 20 debates entre os candidatos republicanos.
"Se as produções (dos programas sobre Hillary Clinton) não cancelarem antes do encontro de verão do Comitê do partido, que começa em 14 de agosto, o presidente Priebus pedirá uma votação do Comitê Nacional Republicano que impedirá acordos com essas emissoras para os debates das primárias de 2016", acrescentou o partido em um comunicado.
No final de julho, a NBC anunciou que estava trabalhando em uma série de TV sobre Hillary Clinton, estrelada pela atriz Diane Lane. Já a CNN divulgou que pretende transmitir um documentário sobre Hillary, dirigido por Charles Ferguson, que recebeu o Oscar de melhor documentário em 2011.
Em cartas enviadas à CNN e à NBC, o presidente do Comitê Nacional Republicano (RNC), Reince Priebus, avalia que a decisão de ambas as redes de dedicar um documentário e uma minissérie à ex-secretária de Estado, respectivamente, "altera o equilíbrio" da eleição de 2016.
Os americanos serão convocados às urnas no início de novembro de 2016 para escolher o sucessor do presidente Barack Obama. O segundo e último mandato do democrata termina em 20 de janeiro de 2017.
Hillary, que perdeu para Obama nas primárias democratas de 2008, lidera as pesquisas para levar a indicação de seu partido daqui a três anos. Apesar de todo o burburinho, a ex-chefe da diplomacia americana mantém discrição sobre suas intenções.
Para Priebus, a candidatura da ex-primeira-dama é "provável", o que torna os programas da CNN e da NBC "injustos para os candidatos às primárias democratas de 2016" e "para o candidato republicano, se Hillary realmente participar da eleição presidencial".
O Comitê Nacional Republicano ameaçou ainda lançar um boicote aos debates na TV para as primárias de 2016. Em 2011 e 2012, houve pelo menos 20 debates entre os candidatos republicanos.
"Se as produções (dos programas sobre Hillary Clinton) não cancelarem antes do encontro de verão do Comitê do partido, que começa em 14 de agosto, o presidente Priebus pedirá uma votação do Comitê Nacional Republicano que impedirá acordos com essas emissoras para os debates das primárias de 2016", acrescentou o partido em um comunicado.
No final de julho, a NBC anunciou que estava trabalhando em uma série de TV sobre Hillary Clinton, estrelada pela atriz Diane Lane. Já a CNN divulgou que pretende transmitir um documentário sobre Hillary, dirigido por Charles Ferguson, que recebeu o Oscar de melhor documentário em 2011.
Em nota, a divisão NBC News, que participará da eventual organização dos debates, ressaltou que é "totalmente independente da NBC Entertainment" - produtora da série.
Já a CNN declarou: "Antes de tomar decisões prematuras sobre um projeto que está no início de seu desenvolvimento e que só estará pronto em meses, pedimos que os membros do Comitê Nacional Republicano não julguem antes de ter mais informações".
"Se decidirem não participar de debates na CNN, nos parecerá estranho, pois limitar sua presença nos debates pode prejudicar seriamente os eleitores", completou a emissora.