Agência France-Presse
postado em 05/08/2013 17:38
PEQUIM - A agência pública encarregada da gestão dos oceanos na China está sendo processada por ter autorizado a companhia petroleira americana ConocoPhillips a retomar sua produção, após um vazamento de combustíveis em 2011, anunciou um veículo oficial esta segunda-feira (5/8).
A Administração Oceânica do Estado (SOA) confirmou ao Global Times, jornal vinculado ao Partido Comunista chinês, que foi processada por "falha administrativa" depois que esta maré-negra sujou a costa do nordeste da China, noticiou o jornal.
O processo responde à iniciativa da All-China Environment Federation, que se apresenta em sua página na internet como uma organização sem fins lucrativos proveniente da sociedade civil, mas com apoio governamental.
Nos tribunais, é muito pouco frequente ver uma agência do Estado chinês enfrentar outra organização apoiada pelo governo.
Um vazamento de combustíveis foi registrado em maio de 2011 em uma plataforma do campo de Penglai, na baía de Bohai (costa nordeste da China), explorada conjuntamente pela ConocoPhillips e sua sócia, CNOOC.
O equivalente a 3.000 barris de petróleo e de barro (usado como lubrificante nas perfurações) contaminou na época uma superfície de mais de 5.500 km2. A CNOOC informou, em abril de 2012, que a ConocoPhillips pagaria 1,2 bilhão de iuanes (144 milhões de euros) por danos ambientais.
O grupo americano se viu forçado a suspender suas atividades na região em setembro de 2011, embora a SOA tenha autorizado a retomada da produção em fevereiro passado. Tudo isso sem investigação pública ou estudos de factibilidade, segundo o Global Times, que citou Xu Hongliang, advogado da federação ecologista.
A Administração Oceânica do Estado (SOA) confirmou ao Global Times, jornal vinculado ao Partido Comunista chinês, que foi processada por "falha administrativa" depois que esta maré-negra sujou a costa do nordeste da China, noticiou o jornal.
O processo responde à iniciativa da All-China Environment Federation, que se apresenta em sua página na internet como uma organização sem fins lucrativos proveniente da sociedade civil, mas com apoio governamental.
Nos tribunais, é muito pouco frequente ver uma agência do Estado chinês enfrentar outra organização apoiada pelo governo.
Um vazamento de combustíveis foi registrado em maio de 2011 em uma plataforma do campo de Penglai, na baía de Bohai (costa nordeste da China), explorada conjuntamente pela ConocoPhillips e sua sócia, CNOOC.
O equivalente a 3.000 barris de petróleo e de barro (usado como lubrificante nas perfurações) contaminou na época uma superfície de mais de 5.500 km2. A CNOOC informou, em abril de 2012, que a ConocoPhillips pagaria 1,2 bilhão de iuanes (144 milhões de euros) por danos ambientais.
O grupo americano se viu forçado a suspender suas atividades na região em setembro de 2011, embora a SOA tenha autorizado a retomada da produção em fevereiro passado. Tudo isso sem investigação pública ou estudos de factibilidade, segundo o Global Times, que citou Xu Hongliang, advogado da federação ecologista.