postado em 05/08/2013 18:55
MADRI - A Polícia espanhola deteve nesta segunda-feira (5/8) o pedófilo reincidente que teve seu polêmico indulto anulado pelo rei do Marrocos.
Daniel Galván, condenado em 2011 a 30 anos de prisão no Marrocos pelo estupro de 11 menores, foi "detido em Murcia e deixado à disposição da justiça espanhola para que nas próximas horas seja levado a Madri", informou à tarde um porta-voz do Ministério do Interior.
A prisão põe fim a horas de incerteza depois que no domingo à noite, pressionado por dias de violentos protestos em seu país, o rei Mohamed VI do Marrocos anunciou, em uma decisão excepcional, a revogação do indulto a Galván.
O homem, de 63 anos, que viajara para a Espanha na quinta, fazia parte de um grupo de 48 presos espanhóis agraciados na terça-feira passada pelo monarca em nome as boas relações com a Espanha, segundo a imprensa oficial marroquina.
Na véspera, o Partido Socialista Trabalhista Espanhol (PSOE), de oposição, havia declarado que o indulto concedido pelo soberano marroquino ao pedófilo durante a visita do rei da Espanha ao Marrocos era um ato de extrema gravidade, e pediu uma explicação imediata ao governo espanhol.
O perdão concedido pelo rei do Marrocos a Daniel Galvá Viña virou um escândalo no país, onde milhares de pessoas manifestaram sua indignação na sexta-feira nas ruas de Rabat, desafiando a repressão policial.
Dezenas de pessoas ficaram feridas. Outras manifestações ocorreram nas cidades de Tanger e Tetuan, e também tiveram que ser dispersadas pela polícia.
Daniel Galván, condenado em 2011 a 30 anos de prisão no Marrocos pelo estupro de 11 menores, foi "detido em Murcia e deixado à disposição da justiça espanhola para que nas próximas horas seja levado a Madri", informou à tarde um porta-voz do Ministério do Interior.
A prisão põe fim a horas de incerteza depois que no domingo à noite, pressionado por dias de violentos protestos em seu país, o rei Mohamed VI do Marrocos anunciou, em uma decisão excepcional, a revogação do indulto a Galván.
O homem, de 63 anos, que viajara para a Espanha na quinta, fazia parte de um grupo de 48 presos espanhóis agraciados na terça-feira passada pelo monarca em nome as boas relações com a Espanha, segundo a imprensa oficial marroquina.
Na véspera, o Partido Socialista Trabalhista Espanhol (PSOE), de oposição, havia declarado que o indulto concedido pelo soberano marroquino ao pedófilo durante a visita do rei da Espanha ao Marrocos era um ato de extrema gravidade, e pediu uma explicação imediata ao governo espanhol.
O perdão concedido pelo rei do Marrocos a Daniel Galvá Viña virou um escândalo no país, onde milhares de pessoas manifestaram sua indignação na sexta-feira nas ruas de Rabat, desafiando a repressão policial.
Dezenas de pessoas ficaram feridas. Outras manifestações ocorreram nas cidades de Tanger e Tetuan, e também tiveram que ser dispersadas pela polícia.