Agência France-Presse
postado em 06/08/2013 10:12
Budapeste - Um tribunal de Budapeste declarou nesta terça-feira (6/8) quatro homens culpados de terem assassinado seis ciganos entre 2008 e 2009, incluindo um menino de cinco anos, e condenou três deles à prisão perpétua e o quarto a 13 anos de prisão. A decisão coincide com a celebração do extermínio de ciganos por parte do regime nazista na Hungria, um país onde esta minoria continua sendo discriminada.
Arpad Kiss, Istvan Kiss e Zsolt Peto foram condenados à prisão perpétua, e Istvan Csontos a 13 anos de prisão. Os quatro húngaros, que no momento dos incidentes tinham entre 28 e 42 anos, realizaram entre julho de 2008 e agosto de 2009 nove ataque com granadas, fuzis e bombas incendiárias que deixaram seis mortos e cinco feridos em diversas cidades do nordeste.
[SAIBAMAIS]Em um deles, uma criança de cinco anos e seu pai foram assassinados quando tentavam escapar de sua casa em chamas. Uma mulher foi morta enquanto dormia. "Seis pessoas húngaras morreram simplesmente porque eram ciganas. Esta tragédia deve permanecer viva na memória coletiva da nação, como todas as tragédias nacionais", disse o partido de oposição Juntos 2014 do ex-primeiro-ministro de centro-esquerda Gordon Bajnai, o principal rival político do primeiro-ministro conservador Viktor Orban.
O veredicto coincide com a celebração do Holocausto contra os ciganos. No dia 2 de agosto de 1944, os nazistas mataram 3.000 ciganos no campo de concentração e de extermínio de Auschwitz-Birkenau, situado na Polônia. Os ciganos, pobres e marginados, representam entre 5% e 8% da população húngara (cerca de 10 milhões de habitantes).
Arpad Kiss, Istvan Kiss e Zsolt Peto foram condenados à prisão perpétua, e Istvan Csontos a 13 anos de prisão. Os quatro húngaros, que no momento dos incidentes tinham entre 28 e 42 anos, realizaram entre julho de 2008 e agosto de 2009 nove ataque com granadas, fuzis e bombas incendiárias que deixaram seis mortos e cinco feridos em diversas cidades do nordeste.
[SAIBAMAIS]Em um deles, uma criança de cinco anos e seu pai foram assassinados quando tentavam escapar de sua casa em chamas. Uma mulher foi morta enquanto dormia. "Seis pessoas húngaras morreram simplesmente porque eram ciganas. Esta tragédia deve permanecer viva na memória coletiva da nação, como todas as tragédias nacionais", disse o partido de oposição Juntos 2014 do ex-primeiro-ministro de centro-esquerda Gordon Bajnai, o principal rival político do primeiro-ministro conservador Viktor Orban.
O veredicto coincide com a celebração do Holocausto contra os ciganos. No dia 2 de agosto de 1944, os nazistas mataram 3.000 ciganos no campo de concentração e de extermínio de Auschwitz-Birkenau, situado na Polônia. Os ciganos, pobres e marginados, representam entre 5% e 8% da população húngara (cerca de 10 milhões de habitantes).