Agência France-Presse
postado em 06/08/2013 21:34
Sanaa - O governo iemenita deplorou nesta terça-feira a retirada do pessoal das principais embaixadas ocidentais em Sanaa diante do alerta dos Estados Unidos sobre um ataque iminente da Al-Qaeda, estimando que a medida beneficia os extremistas."O Iêmen aprecia a preocupação dos governos estrangeiros com a segurança de seus cidadãos, mas a retirada do pessoal das embaixadas atende aos interesses dos extremistas", destacou a chancelaria.
A retirada do pessoal também "mina a cooperação excepcional entre o Iêmen e a aliança internacional contra o terrorismo", acrescenta o comunicado, afirmando que Sanaa "tomou todas as precauções necessárias para garantir a segurança das missões estrangeiras".
Os Estados Unidos e seus aliados evacuaram o pessoal diplomático do Iêmen e reforçaram a segurança em suas missões no Oriente Médio diante do temor de um ataque iminente da Al-Qaeda.
Washington retirou nesta terça-feira, a bordo de um avião militar, 75 funcionários de sua embaixada em Sanaa, e pediu que todos os cidadãos americanos deixem imediatamente o Iêmen.
Os meios de comunicação americanos afirmam que o nível de alerta foi disparado devido à interceptação, na semana passada, de e-mails entre o chefe da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, e o líder da rede radical islâmica na Península Arábica (cuja sede encontra-se no Iêmen), Nasser al-Wuhayshi.