Agência France-Presse
postado em 07/08/2013 14:39
FORT HOOD - O ex-psiquiatra do exército americano Nidal Hassan, acusado pelo massacre de 13 soldados em Fort Hood, em 2009, está tentando deliberadamente ser condenado à morte, afirmou nesta quarta-feira seu advogado de defesa ante a corte marcial que o julga.
O tenente-coronel Kris Poppe tentou convencer o tribunal a impedir que Hassan representasse a si mesmo ante a corte. "Está claro que seu propósito é remover os impedimentos e obstáculos para que seja aplicada a pena de morte", afirmou Poppe, que foi interrompido pelos protestos de Hassan. "As evidências vão provar claramente que sou o autor dos disparos", afirmou o comandante Nidal Hassan ante a corte, no início do julgamento na terça-feira.
Hassan é acusado de ter deixado 13 mortos e 32 feridos em seu ataque cometido em novembro de 2009. Nidal Hassan nasceu na Virgínia, filho de pais palestinos, tem hoje 42 anos e ficou paraplégico depois do tiroteio. O militar poderá ser condenado à pena de morte se for considerado culpado.
Depois de ter dispensado seus advogados, o ex-psiquiatra obteve o direito de defender a si mesmo no julgamento que terá 250 testemunhas de acusação. Ele afirmou que só convocará duas testemunhas em sua defesa. Para Richard Rosen, coronel reformado e professor de Direito na Universidade Texas Tech, as provas contra Hassan são tão evidentes que não há dúvidas de que será condenado.
O ataque de novembro de 2009 é o mais violento já registrado em uma base militar americana. O alto comando do Exército foi severamente criticado por ter ignorado os sinais do comportamento de Hassan, que, segundo o FBI, trocava correspondências com o imã radical Anwar al-Awlaqi, morto em um ataque com drones americanos no Iêmen em setembro de 2011.
O acusado, que devia ser enviado ao Afeganistão antes do ataque, declarou que queria defender seus irmãos muçulmanos de uma guerra ilegal nesse país. Hassan é considerado um "lobo solitário" da Al-Qaeda e foi reconhecido por várias testemunhas.
A juíza militar Tara Osborn insistiu que, durante o processo, o acusado se concentre nos fatos e não em implicações mais amplas. Também proibiu a acusação de mencionar o "terrorismo" como o motivo do ataque e Hassan de tentar provar que queria salvar a vida de muçulmanos no Afeganistão. No entanto, especialistas preveem que o acusado certamente vai recorrer a esta estratégia.
O tenente-coronel Kris Poppe tentou convencer o tribunal a impedir que Hassan representasse a si mesmo ante a corte. "Está claro que seu propósito é remover os impedimentos e obstáculos para que seja aplicada a pena de morte", afirmou Poppe, que foi interrompido pelos protestos de Hassan. "As evidências vão provar claramente que sou o autor dos disparos", afirmou o comandante Nidal Hassan ante a corte, no início do julgamento na terça-feira.
Hassan é acusado de ter deixado 13 mortos e 32 feridos em seu ataque cometido em novembro de 2009. Nidal Hassan nasceu na Virgínia, filho de pais palestinos, tem hoje 42 anos e ficou paraplégico depois do tiroteio. O militar poderá ser condenado à pena de morte se for considerado culpado.
Depois de ter dispensado seus advogados, o ex-psiquiatra obteve o direito de defender a si mesmo no julgamento que terá 250 testemunhas de acusação. Ele afirmou que só convocará duas testemunhas em sua defesa. Para Richard Rosen, coronel reformado e professor de Direito na Universidade Texas Tech, as provas contra Hassan são tão evidentes que não há dúvidas de que será condenado.
O ataque de novembro de 2009 é o mais violento já registrado em uma base militar americana. O alto comando do Exército foi severamente criticado por ter ignorado os sinais do comportamento de Hassan, que, segundo o FBI, trocava correspondências com o imã radical Anwar al-Awlaqi, morto em um ataque com drones americanos no Iêmen em setembro de 2011.
O acusado, que devia ser enviado ao Afeganistão antes do ataque, declarou que queria defender seus irmãos muçulmanos de uma guerra ilegal nesse país. Hassan é considerado um "lobo solitário" da Al-Qaeda e foi reconhecido por várias testemunhas.
A juíza militar Tara Osborn insistiu que, durante o processo, o acusado se concentre nos fatos e não em implicações mais amplas. Também proibiu a acusação de mencionar o "terrorismo" como o motivo do ataque e Hassan de tentar provar que queria salvar a vida de muçulmanos no Afeganistão. No entanto, especialistas preveem que o acusado certamente vai recorrer a esta estratégia.