Agência France-Presse
postado em 07/08/2013 18:16
PRAGA - O "governo de especialistas" tcheco do economista Jiri Rusnok, composto por ministros sem partido ligados ao presidente de esquerda Milos Zeman, não conseguiu esta quarta-feira o voto de confiança dos deputados, como previam analistas, anunciou a Câmara baixa. "Dos 193 deputados presentes, o governo obteve o apoio de 93 votos contra 100 votos contrários", anunciou o deputado Marek Benda.
No entanto, o governo de Rusnok espera continuar em exercício graças ao apoio do chefe de Estado. A Constituição permite a Zeman uma segunda tentativa de formar o governo, em um prazo não determinado. A lei fundamental prevê uma terceira tentativa, neste caso de parte do presidente da Câmara baixa.
O gabinete de Rusnok, nomeado em 10 de julho e com frequência chamado de "governo presidencial" é formado por ministros sem partido vinculados a Zeman, um veterano de esquerda, e de seu partido, SPOZ.
Este governo substituiu o de centro-direita de Petr Necas, que caiu depois da prisão espetacular de sua colaboradora mais próxima, Jana Nagyova, apresentada pela imprensa como sua amante, devido a acusações de corrupção, que ainda estão sendo investigadas.
Milos Zeman afirmou na quarta-feira perante o Parlamento que "este gabinete de transição já fez muitas coisas úteis, como o aumento do salário mínimo". As eleições legislativas na República Tcheca estão previstas, a princípio, para maio de 2014.
No entanto, o governo de Rusnok espera continuar em exercício graças ao apoio do chefe de Estado. A Constituição permite a Zeman uma segunda tentativa de formar o governo, em um prazo não determinado. A lei fundamental prevê uma terceira tentativa, neste caso de parte do presidente da Câmara baixa.
O gabinete de Rusnok, nomeado em 10 de julho e com frequência chamado de "governo presidencial" é formado por ministros sem partido vinculados a Zeman, um veterano de esquerda, e de seu partido, SPOZ.
Este governo substituiu o de centro-direita de Petr Necas, que caiu depois da prisão espetacular de sua colaboradora mais próxima, Jana Nagyova, apresentada pela imprensa como sua amante, devido a acusações de corrupção, que ainda estão sendo investigadas.
Milos Zeman afirmou na quarta-feira perante o Parlamento que "este gabinete de transição já fez muitas coisas úteis, como o aumento do salário mínimo". As eleições legislativas na República Tcheca estão previstas, a princípio, para maio de 2014.