Agência France-Presse
postado em 12/08/2013 16:33
BAGDÁ - Ao menos 24 pessoas morreram nesta segunda-feira (12/8) no Iraque em várias explosões, sendo 16 em um atentado suicida em um café de Balad (norte), anunciaram autoridades.
Outras explosões causaram quatro mortes perto de um campo de futebol em Muqdadiyah, também no norte de Bagdá, e outras quatro em um mercado em Baquba, na província vizinha de Diyala. Setenta pessoas ficaram feridas nas três explosões.
O atentado suicida praticado no café de Balad deixou 16 mortos e 35 feridos, anunciaram fontes policiais e médicas iraquianas, um dia depois de um grupo ligado à Al-Qaeda ter reivindicado uma onda de atentados no país.
O terrorista suicida detonou sua carga explosiva por volta das 18h30 (12h30 de Brasília), indicou o chefe do Conselho Municipal, Faris Jaafar.
Nas últimas semanas, os insurgentes intensificaram os ataques contra cafés, principalmente durante o mês sagrado do Ramadã, quando várias pessoas frequentam esses estabelecimentos após as pausas no jejum.
O Iraque registrou seu mês de Ramadã mais sangrento desde 2008, com mais de 800 mortos, de acordo com uma contagem feita pela AFP.
No sábado, uma onda de ataques coordenados havia deixado mais de 70 mortos durante o feriado que marca o final do mês de jejum.
Os atos de violência foram reivindicados no domingo em um comunicado pelo Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL), ligado à Al-Qaeda.
Esses ataques foram praticados quase três semanas após dois grandes ataques do grupo contra duas prisões iraquianas, que permitiram a fuga centenas de presos, incluindo lideranças da rede extremista.
As autoridades realizam uma operação em grande escala para recuperar os fugitivos, e indicaram ter matado ou detido vários deles.
A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, denunciou nesta segunda a onda de atentados, ressaltando que a violência está "claramente destinada a alimentar o sectarismo e a minar a estabilidade do Iraque".
Os novos episódios de violência elevam para 3.396 o número de pessoas mortas nos ataques desde o início do ano no Iraque, segundo um registro da AFP, o que equivale a uma média de 15 mortos por dia.
O país enfrenta desde o início deste ano um recrudescimento da violência, em meio a um aumento da tensão entre o governo xiita e a minoria sunita, que iniciou em dezembro um movimento de contestação.
Outras explosões causaram quatro mortes perto de um campo de futebol em Muqdadiyah, também no norte de Bagdá, e outras quatro em um mercado em Baquba, na província vizinha de Diyala. Setenta pessoas ficaram feridas nas três explosões.
O atentado suicida praticado no café de Balad deixou 16 mortos e 35 feridos, anunciaram fontes policiais e médicas iraquianas, um dia depois de um grupo ligado à Al-Qaeda ter reivindicado uma onda de atentados no país.
O terrorista suicida detonou sua carga explosiva por volta das 18h30 (12h30 de Brasília), indicou o chefe do Conselho Municipal, Faris Jaafar.
Nas últimas semanas, os insurgentes intensificaram os ataques contra cafés, principalmente durante o mês sagrado do Ramadã, quando várias pessoas frequentam esses estabelecimentos após as pausas no jejum.
O Iraque registrou seu mês de Ramadã mais sangrento desde 2008, com mais de 800 mortos, de acordo com uma contagem feita pela AFP.
No sábado, uma onda de ataques coordenados havia deixado mais de 70 mortos durante o feriado que marca o final do mês de jejum.
Os atos de violência foram reivindicados no domingo em um comunicado pelo Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL), ligado à Al-Qaeda.
Esses ataques foram praticados quase três semanas após dois grandes ataques do grupo contra duas prisões iraquianas, que permitiram a fuga centenas de presos, incluindo lideranças da rede extremista.
As autoridades realizam uma operação em grande escala para recuperar os fugitivos, e indicaram ter matado ou detido vários deles.
A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, denunciou nesta segunda a onda de atentados, ressaltando que a violência está "claramente destinada a alimentar o sectarismo e a minar a estabilidade do Iraque".
Os novos episódios de violência elevam para 3.396 o número de pessoas mortas nos ataques desde o início do ano no Iraque, segundo um registro da AFP, o que equivale a uma média de 15 mortos por dia.
O país enfrenta desde o início deste ano um recrudescimento da violência, em meio a um aumento da tensão entre o governo xiita e a minoria sunita, que iniciou em dezembro um movimento de contestação.