Cairo - O governo do Egito declarou nesta quarta-feira (14/8) estado de emergência durante um mês, após a violenta ação policial para desalojar os partidários do destituído presidente Mohamed Morsy no Cairo, que deixou pelo menos 120 mortos. O estado de emergência começou às 16h (11h de Brasília), anunciou a presidência em um comunicado, divulgado pela televisão estatal.
As medidas excepcionais respondem ao "perigo para a segurança e a ordem da nação pela sabotagem deliberada e os ataques a edifícios públicos e privados, além da perda de vidas humanas provocada por grupos extremistas", destaca a presidência.
O presidente, Aldy Mansur, "pediu às Forças Armadas, em cooperação com a polícia, que tomem todas as medidas necessárias para manter a segurança e a ordem e para proteger a propriedade pública e privada, assim como as vidas dos cidadãos".
Pelo menos 120 pessoas morreram nesta quarta-feira (14) em uma operação das forças de segurança egípcias para desalojar duas praças ocupadas por partidários do presidente islamita destituído Mohamed Morsy.