Agência France-Presse
postado em 14/08/2013 18:39
BAGDÁ - O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, prometeu nesta quarta-feira (14/8) que as forças de segurança continuarão a efetuar prisões em massa e a atacar campos de ativistas para pôr fim à maior onda de violência já registrada no país desde 2008.
Segundo Maliki, mais de 800 supostos ativistas foram presos e dezenas de outros morreram em diversas operações para tentar acabar com a violência que deixou mais de 3.400 mortos desde o início de 2013.
"A perseguição aos terroristas e àqueles que estão por trás deles (...) vai ser mantida até que nosso povo esteja protegido", disse Maliki, em declarações divulgadas pela rede de televisão estatal.
Ele acrescentou que as forças de segurança haviam destruído as estruturas de grupos armados que serviam para preparar carros-bomba e apreendido uma grande quantidade de armas e de materiais explosivos. Ele não indicou, entretanto, quando e onde as prisões foram praticadas.
As forças de segurança realizam há semanas vastas operações na região de Bagdá, assim como ao norte e a oeste da capital, depois da fuga de centenas de presos, incluindo lideranças da Al-Qaeda, durante um ataque reivindicado por um grupo ligado à rede extremista.
Apesar dos anúncios frequentes relativos às mortes de combatentes ou de suas capturas, a violência continua a assolar o país.
Duas bombas explodiram em Baquba, ao norte de Bagdá, matando 14 pessoas, segundo uma fonte policial e uma médica.
Homens armados mataram um juiz e seu motorista em um ataque a oeste de Baiji, também ao norte de Bagdá, enquanto uma "bomba acionada à distância" matou um coronel da polícia na capital.
No total, 3.439 pessoas morreram desde o início do ano, segundo uma contagem da AFP. De acordo com a ONU, a onda de violência é a mais sangrenta no Iraque desde 2008.
O país registra desde o início de 2013 um aumento dos episódios violentos que coincide com uma revolta em meio à minoria sunita, que iniciou em dezembro de 2012 um movimento de contestação contra o governo, dominado por xiitas.
Segundo Maliki, mais de 800 supostos ativistas foram presos e dezenas de outros morreram em diversas operações para tentar acabar com a violência que deixou mais de 3.400 mortos desde o início de 2013.
"A perseguição aos terroristas e àqueles que estão por trás deles (...) vai ser mantida até que nosso povo esteja protegido", disse Maliki, em declarações divulgadas pela rede de televisão estatal.
Ele acrescentou que as forças de segurança haviam destruído as estruturas de grupos armados que serviam para preparar carros-bomba e apreendido uma grande quantidade de armas e de materiais explosivos. Ele não indicou, entretanto, quando e onde as prisões foram praticadas.
As forças de segurança realizam há semanas vastas operações na região de Bagdá, assim como ao norte e a oeste da capital, depois da fuga de centenas de presos, incluindo lideranças da Al-Qaeda, durante um ataque reivindicado por um grupo ligado à rede extremista.
Apesar dos anúncios frequentes relativos às mortes de combatentes ou de suas capturas, a violência continua a assolar o país.
Duas bombas explodiram em Baquba, ao norte de Bagdá, matando 14 pessoas, segundo uma fonte policial e uma médica.
Homens armados mataram um juiz e seu motorista em um ataque a oeste de Baiji, também ao norte de Bagdá, enquanto uma "bomba acionada à distância" matou um coronel da polícia na capital.
No total, 3.439 pessoas morreram desde o início do ano, segundo uma contagem da AFP. De acordo com a ONU, a onda de violência é a mais sangrenta no Iraque desde 2008.
O país registra desde o início de 2013 um aumento dos episódios violentos que coincide com uma revolta em meio à minoria sunita, que iniciou em dezembro de 2012 um movimento de contestação contra o governo, dominado por xiitas.