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ONU pede investigação sobre operação das forças de segurança no Egito

Um total de 202 pessoas morreram na praça Rabaa al-Adawiya, onde os partidários de Morsy acampavam desde 3 de julho

Agência France-Presse
postado em 15/08/2013 12:04
Genebra - A Alta Comissária das Nações Unidas encarregada dos Direitos Humanos, Navi Pillay, pediu nesta quinta-feira (15/8) uma investigação sobre a atuação das forças de segurança no Egito, nos confrontos de quarta-feira (14/8) que causaram a morte de mais de 500 pessoas. Em um comunicado publicado em Genebra, Pillay declarou que "é preciso fazer uma investigação independente, imparcial, efetiva e concreta sobre a atuação das forças de segurança e todos que sejam reconhecidos culpados terão de responder".

Um homem caminha para fora do prédio do governo que foi incendiado no distrito do Cairo

Pelo menos 525 pessoas - entre elas 482 civis - morreram na quarta-feira na violenta repressão das manifestações dos partidários do presidente destituído Mohamed Morsy, anunciou uma fonte do ministério egípcio da Saúde. Um total de 202 pessoas morreram na praça Rabaa al-Adawiya, onde os partidários de Morsy acampavam desde 3 de julho, dia do golpe de Estado que derrubou Morsy, anunciou Khaled al-Khatib, diretor do serviço de emergência do ministério da Saúde. O balanço anterior do governo era de 464 mortos.

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