Agência France-Presse
postado em 16/08/2013 15:26
HARARE - Morgan Tsvangirai, o candidato derrotado nas eleições presidenciais de 31 de julho no Zimbábue, retirou nesta sexta-feira (16/8) sua denúncia sobre fraudes, levantando assim o último obstáculo ao exercício de um novo mandato do presidente Robert Mugabe, reeleito com facilidade aos 89 anos.
"O primeiro-ministro (Tsvangirai) retirou sua denúncia", declarou Douglas Mwonzora, porta-voz do Movimento para uma Mudança Democrática (MDC), o partido de Tsvangirai. "Ele preparou uma declaração explicando suas razões. A razão principal é que o processo seria uma paródia de justiça", acrescentou o porta-voz.
A Comissão Eleitoral do Zimbábue declarou Robert Mugabe vencedor da eleição presidencial, com 61% dos votos contra 34% de Morgan Tsvangirai, enquanto o partido do presidente recebeu mais de dois terços dos assentos da Assembleia Nacional. Morgan Tsvangirai considerou que as eleições foram "uma enorme farsa" e havia exigido uma verificação dos registros eleitorais, das cédulas de votação e dos certificados de inscrição de eleitores.
Os registros eleitorais foram divulgados apenas na véspera da votação, algo que impossibilitou qualquer verificação ou recurso. Além disso, vários eleitores não conseguiram votar por não terem encontrado seus nomes nos locais de votação, já que estes eram diferentes de onde costumavam ir, e outros não tinham os documentos de identidade necessários.
"O primeiro-ministro (Tsvangirai) retirou sua denúncia", declarou Douglas Mwonzora, porta-voz do Movimento para uma Mudança Democrática (MDC), o partido de Tsvangirai. "Ele preparou uma declaração explicando suas razões. A razão principal é que o processo seria uma paródia de justiça", acrescentou o porta-voz.
A Comissão Eleitoral do Zimbábue declarou Robert Mugabe vencedor da eleição presidencial, com 61% dos votos contra 34% de Morgan Tsvangirai, enquanto o partido do presidente recebeu mais de dois terços dos assentos da Assembleia Nacional. Morgan Tsvangirai considerou que as eleições foram "uma enorme farsa" e havia exigido uma verificação dos registros eleitorais, das cédulas de votação e dos certificados de inscrição de eleitores.
Os registros eleitorais foram divulgados apenas na véspera da votação, algo que impossibilitou qualquer verificação ou recurso. Além disso, vários eleitores não conseguiram votar por não terem encontrado seus nomes nos locais de votação, já que estes eram diferentes de onde costumavam ir, e outros não tinham os documentos de identidade necessários.