Agência France-Presse
postado em 16/08/2013 17:24
ASSUNÇÃO - O presidente paraguaio, Horacio Cartes, disse nesta sexta-feira (16/8) que não se opõe à presença da Venezuela no Mercosul, mas sustentou que sua integração ao bloco gera um problema jurídico que os chanceleres deverão resolver. "Não há problema para a entrada da Venezuela, mas temos diferenças. Para nós, a entrada de um sócio não-pleno tem que ser por unanimidade", disse o novo chefe de Estado que fez o juramento na quinta-feira, para um período de cinco anos.
Cartes disse ter conversado sobre o tema com os presidentes da Argentina, Brasil e Uruguai, que assistiram a sua posse e que concordaram em discutir a solução com ministros das Relações Exteriores. "É preciso resolver a questão juridicamente e por isso, pedimos aos chanceleres para resolver esse problema", insistiu Cartes. "Nossa predisposição é total", reiterou em coletiva de imprensa.
O presidente observou que os demais presidentes dos países fundadores do bloco interpretam que devido à suspensão do Paraguai - após a destituição do presidente esquerdista Fernando Lugo em junho de 2012- eles podiam admitir outro sócio não-pleno, como fizeram com a Venezuela.
O presidente mencionou a carta de seu homólogo venezuelano Nicolás Maduro no dia de sua posse presidencial, apesar de esclarecer que não recebeu a carta pessoalmente, mas pela mídia.
O novo governante lembrou que seus emissários foram a Montevidéu antes da cúpula do Mercosul - em julho - para buscar uma saída jurídica para a situação e reivindicar a presidência temporária do bloco regional, que caberia ao país depois do Uruguai. "Pedimos a presidência temporária porque (a entrada da Venezuela) precisa da resolução do Senado paraguaio" (de maioria cartista), pontuou.
Contudo, os presidentes do Uruguai, Argentina e Brasil resolveram ceder a presidência temporária à Venezuela. "Nós queremos que estejamos todos no Mercosul", disse em tom conciliador.
Quando foi consultado sobre se o Paraguai poderia voltar a integrar o bloco antes de dezembro, quando a Venezuela entregará a presidência à Argentina, respondeu: "Depende". "O tempo é o melhor aliado. O que está na mesa é a predisposição do Paraguai, da Argentina, de Brasil". "Se os chanceleres encontram a solução amanhã, voltaremos amanhã", mas antecipou: "Vai levar um tempo".
Cartes disse ter conversado sobre o tema com os presidentes da Argentina, Brasil e Uruguai, que assistiram a sua posse e que concordaram em discutir a solução com ministros das Relações Exteriores. "É preciso resolver a questão juridicamente e por isso, pedimos aos chanceleres para resolver esse problema", insistiu Cartes. "Nossa predisposição é total", reiterou em coletiva de imprensa.
O presidente observou que os demais presidentes dos países fundadores do bloco interpretam que devido à suspensão do Paraguai - após a destituição do presidente esquerdista Fernando Lugo em junho de 2012- eles podiam admitir outro sócio não-pleno, como fizeram com a Venezuela.
O presidente mencionou a carta de seu homólogo venezuelano Nicolás Maduro no dia de sua posse presidencial, apesar de esclarecer que não recebeu a carta pessoalmente, mas pela mídia.
O novo governante lembrou que seus emissários foram a Montevidéu antes da cúpula do Mercosul - em julho - para buscar uma saída jurídica para a situação e reivindicar a presidência temporária do bloco regional, que caberia ao país depois do Uruguai. "Pedimos a presidência temporária porque (a entrada da Venezuela) precisa da resolução do Senado paraguaio" (de maioria cartista), pontuou.
Contudo, os presidentes do Uruguai, Argentina e Brasil resolveram ceder a presidência temporária à Venezuela. "Nós queremos que estejamos todos no Mercosul", disse em tom conciliador.
Quando foi consultado sobre se o Paraguai poderia voltar a integrar o bloco antes de dezembro, quando a Venezuela entregará a presidência à Argentina, respondeu: "Depende". "O tempo é o melhor aliado. O que está na mesa é a predisposição do Paraguai, da Argentina, de Brasil". "Se os chanceleres encontram a solução amanhã, voltaremos amanhã", mas antecipou: "Vai levar um tempo".