postado em 16/08/2013 18:22
O secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, Eduardo dos Santos, reiterou nesta sexta-feira (16/8), em reunião com o embaixador do Egito em Brasília, Hossameldin Mohamed Ibrahim Zaki, que é responsabilidade do governo interino do presidente Adly Mansour proteger os civis. O alerta ocorre após a morte de 525 pessoas, em dois dias, durante confrontos entre manifestantes e policiais no Cairo. Em nota, o Itamaraty apelou para o fim da violência e repudiou os conflitos.
"À luz dos acontecimentos recentes, o Itamaraty expressa preocupação com a segurança de manifestantes civis desarmados e de nacionais brasileiros", diz a nota divulgada nesta sexta-feira. "O Governo brasileiro recordou ao embaixador [Hossameldin Zaki] o entendimento de que a responsabilidade pela proteção de civis e pela interrupção da violência recai sobre o governo interino egípcio", acrescenta.
A reunião com o embaixador do Egito foi convocada nesta tarde. Na quinta-feira (15) na quarta (14), os governos do Equador e de vários países europeus haviam convocado os embaixadores para cobrar explicações sobre a onda de violência. Desde junho, os protestos se tornaram frequentes no país. Ativistas favoráveis e contrários ao presidente deposto, Mohamed Mursi se enfrentam nas ruas do Cairo, a capital, e nas principais cidades do país.
Os protestos mais intensos ocorreram de terça-feira (13) para quarta-feira. O Brasil e representantes de vários países condenaram a violência. O Itamaraty diz que não há brasileiros entre as vítimas, nem registro de incidentes. Ao mesmo tempo, a embaixada brasileira no país mantém o alerta e o funcionamento, em regime de plantão, para o atendimento aos brasileiros. Porém, são estudadas medidas adicionais, em caso de agravamento da situação no Egito.
"À luz dos acontecimentos recentes, o Itamaraty expressa preocupação com a segurança de manifestantes civis desarmados e de nacionais brasileiros", diz a nota divulgada nesta sexta-feira. "O Governo brasileiro recordou ao embaixador [Hossameldin Zaki] o entendimento de que a responsabilidade pela proteção de civis e pela interrupção da violência recai sobre o governo interino egípcio", acrescenta.
A reunião com o embaixador do Egito foi convocada nesta tarde. Na quinta-feira (15) na quarta (14), os governos do Equador e de vários países europeus haviam convocado os embaixadores para cobrar explicações sobre a onda de violência. Desde junho, os protestos se tornaram frequentes no país. Ativistas favoráveis e contrários ao presidente deposto, Mohamed Mursi se enfrentam nas ruas do Cairo, a capital, e nas principais cidades do país.
Os protestos mais intensos ocorreram de terça-feira (13) para quarta-feira. O Brasil e representantes de vários países condenaram a violência. O Itamaraty diz que não há brasileiros entre as vítimas, nem registro de incidentes. Ao mesmo tempo, a embaixada brasileira no país mantém o alerta e o funcionamento, em regime de plantão, para o atendimento aos brasileiros. Porém, são estudadas medidas adicionais, em caso de agravamento da situação no Egito.