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Movimentos sociais e sindicatos fazem protesto nacional na Colômbia

Não há informações sobre enfrentamentos violentos entre Exército, polícia e manifestantes

postado em 19/08/2013 19:18
Bogotá - Vários movimentos sociais e sindicatos agrícolas colombianos fizeram nesta segunda-feira (19/8) um protesto nacional, com marchas, caminhadas e bloqueios, em várias regiões do país. A manifestação é formada por produtores do setor agropecuários, caminhoneiros, mineiros e indígenas.

Os manifestantes pedem melhores condições de trabalho, salários, redução nos custos de transporte, revisão de regras do trabalho formal, e no caso dos produtores agrícolas, aumento de subsídios fornecidos pelo governo. O protesto de hoje é feito em um dia de feriado nacional e o governo informa que a situação está controlada.

Não há informações sobre enfrentamentos violentos entre Exército, polícia e manifestantes. ;Se há concentrações pacíficas, vamos garantir que os protestos ocorram;, disse hoje em uma entrevista coletiva o ministro do Interior, Fernando Carrillo. ;É muito importante lembrar que o que reprovamos é a violência e os bloqueios nas rodovias;.



O ministro também disse que neste momento a negociação com os manifestantes está aberta. ;Estão abertas as mesas de diálogo com todos os setores, com os indígenas, caminhoneiros e cafeicultores e vamos seguir em diálogo sempre e quando os protestos forem pacíficos;, disse Carrillo.

Os protestos receberam apoio das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Até o momento, segundo o governo, foram detidas 22 pessoas por perturbação da ordem pública. Em Boyacá houve queima de ônibus e uso de tratores para bloquear as rodovias. Segundo a polícia na região, alguns pontos de concentração exibiam cartazes das Farc.

Os protestos se concentram principalmente em vias dos departamentos de Putumayo, Nariño, Cauca e Boyacá. Na semana passada o vice-presidente do país, Angelino Garzón, disse que suspenderia os subsídios caso a manifestação coletiva fosse feita hoje.

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