Agência France-Presse
postado em 19/08/2013 20:35
NOVA YORK - A Polícia egípcia fez uso de força letal sem necessidade para dispersar os manifestantes na repressão de quarta-feira passada que deixou cerca de 600 mortos, segundo um relatório da Human Rights Watch (HRW), divulgado em Nova York.
A organização de defesa dos direitos humanos classificou o ocorrido em 14 de agosto como "o mais sério incidente de assassinato ilegal em massa da história moderna do Egito".
"A investigação em andamento da Human Rights Watch indica que a decisão de utilizar balas reais em grande escala desde o começo refletiu um desrespeito aos padrões policiais internacionais de uso de força mortal", ressaltou a HRW em um comunicado.
A ação policial "não era justificável pelas perturbações provocadas pelos manifestantes ou pela limitada posse de armas por alguns deles", acrescentou.
Segundo a HRW, "a falha das autoridades em fornecer uma saída segura para os manifestantes, incluindo aos feridos a bala, que precisavam de cuidados médicos urgentes, foi uma séria violação dos padrões internacionais".
Cerca de 900 pessoas, principalmente manifestantes favoráveis ao presidente deposto Mohamed Mursi, perderam a vida no Egito desde quarta-feira.
A organização de defesa dos direitos humanos classificou o ocorrido em 14 de agosto como "o mais sério incidente de assassinato ilegal em massa da história moderna do Egito".
"A investigação em andamento da Human Rights Watch indica que a decisão de utilizar balas reais em grande escala desde o começo refletiu um desrespeito aos padrões policiais internacionais de uso de força mortal", ressaltou a HRW em um comunicado.
A ação policial "não era justificável pelas perturbações provocadas pelos manifestantes ou pela limitada posse de armas por alguns deles", acrescentou.
Segundo a HRW, "a falha das autoridades em fornecer uma saída segura para os manifestantes, incluindo aos feridos a bala, que precisavam de cuidados médicos urgentes, foi uma séria violação dos padrões internacionais".
Cerca de 900 pessoas, principalmente manifestantes favoráveis ao presidente deposto Mohamed Mursi, perderam a vida no Egito desde quarta-feira.