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Vinte e seis pessoas morreram e 116 ativistas foram detidos no Iraque

Primeiro-ministro, Nuri al-Maliki, se comprometeu a manter esta campanha no momento em que o registro da violência já superou os 3.500 mortos desde o início de 2013

Agência France-Presse
postado em 20/08/2013 16:10
Trinta e cinco pessoas morreram e 116 ativistas foram detidos no Iraque nesta terça-feira (20/8), informaram fontes médicas e militares, enquanto as forças de segurança realizam operações para tentar conter a violência.

O primeiro-ministro, Nuri al-Maliki, se comprometeu a manter esta campanha no momento em que o registro da violência já superou os 3.500 mortos desde o início de 2013, de acordo com uma contagem da AFP.

Duas explosões, em um mercado de animais e em uma delegacia no norte de Bagdá, deixaram três mortos, entre eles um policial, e nove feridos, segundo fontes de segurança e médicas.

No sul da capital, seis carros-bomba explodiram, deixando sete mortos, entre eles um policial, e 98 feridos.

Outra bomba explodiu em um café de uma localidade ao norte de Bagdá, causando a morte de cinco pessoas e deixando outras 15 feridas.

No norte do país, homens armados mataram dois policiais e um civil, enquanto uma bomba detonada à distância destruiu um carro, matando o motorista, que era funcionário de uma universidade.

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Em outros dois ataques, 16 insurgentes morreram, sendo que nove deles foram atingidos pela explosão de uma bomba no sul da cidade de Kirkuk.

Entre as vítimas, suspeitas de envolvimento com a Al-Qaeda, estavam um curdo e um turcomano, segundo uma autoridade da segurança.

A bomba teria sido colocada por um grupo sunita, o Ansar al-Sunna, como vingança por um ataque contra alguns de seus combatentes.

Os outros sete insurgentes mortos nesta terça foram alvejados pelas forças de segurança no norte de Bagdá.

Além disso, um general anunciou que 116 ativistas tinham sido detidos, entre eles dezenas de combatentes ligados à Al-Qaeda.

Mas, apesar das operações lideradas pelas forças armadas, as maiores desde a retirada americana em 2011, alguns analistas consideram que as raízes do problema não têm sido combatidas.

Esses analistas, assim como diplomatas, consideram que a violência está relacionada ao ressentimento da comunidade sunita, que se queixa por ser deixada de lado pelas autoridades xiitas.

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