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EUA exigem acesso de inspetores da ONU a local de suposto massacre

O principal grupo da oposição síria acusou o governo de "massacrar" mais de 1.300 pessoas com ataques de armas químicas perto de Damasco

Agência France-Presse
postado em 21/08/2013 14:14
Principal grupo da oposição síria acusou o governo de
WASHINGTON - O governo dos Estados Unidos manifestou nesta quarta-feira (21/8) a sua preocupação com as informações sobre um ataque letal com armas químicas na Síria, e exigiu que os especialistas da ONU tenham "acesso imediato" a testemunhas, vítimas e locais onde, supostamente, essas armas foram usadas.

"Pedimos formalmente às Nações Unidas que investigue de forma urgente", declarou o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, em um comunicado, depois de a oposição síria ter denunciado a morte de 1.300 pessoas perto de Damasco. "Estamos trabalhando com urgência para recolher informações adicionais", indicou Earnest.

"Para que os esforços da ONU tenham credibilidade, eles precisam ter acesso imediato a testemunhas e indivíduos afetados, e ter a permissão para examinar e coletar evidências físicas sem interferência alguma ou manipulação do governo da Síria", acrescentou.



"Se o governo da Síria não tem nada a esconder e está verdadeiramente comprometido com uma investigação imparcial e crível sobre o uso de armas químicas na Síria, vai facilitar o acesso imediato e irrestrito da equipe da ONU a esse local", considerou o governo americano.

O principal grupo da oposição síria acusou o governo de "massacrar" mais de 1.300 pessoas com ataques de armas químicas perto de Damasco na quarta-feira (21/8), indicando que muitas das vítimas morreram asfixiadas.

A equipe das Nações Unidas está na Síria para verificar alegações anteriores da utilização de armas químicas por ambos os lados durante o conflito que já dura mais de dois anos.

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