postado em 21/08/2013 16:57
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, defendeu nesta quarta-feira (21/8) que quaisquer medidas de sanção ou restrição ao Egito, devido ao agravamento da crise no país, sejam adotadas em nível multilateral. Patriota descartou a hipótese de o Brasil suspender os acordos existentes, pois, para ele, as medidas devem ser definidas com base nas orientações do Conselho de Segurança das Nações Unidas. A onda de violência no Egito provocou 750 mortos em apenas três dias.
Segundo o ministro, a preocupação do governo brasileiro é que eventuais medidas afetem a população civil. ;O que nós defendemos é um debate multilateral e que, se houver alguma razão para a adoção de sanções, que sejam desenhadas de tal maneira que não tornem o sofrimento da população civil maior do que já, é em função dos distúrbios e da violência;, explicou Patriota após reunião, com o chanceler do Níger, Mohamed Bazoum, no Palácio Itamaraty.
[SAIBAMAIS]De acordo com Patriota, o governo brasileiro acompanha de forma detalhada a situação no Egito. O chanceler do Níger lamentou o agravamento da situação e disse que o golpe de Estado que levou à destituição do presidente Mohamed Morsy é inadmissível. ;Pedimos a abertura de diálogo e solução pela via democrática;, ressaltou Bazoum.
Mesmo com as dificuldades causadas pelos impactos da Primavera Árabe, em 2011, no Egito, o país não reduziu o volume de comércio com o Brasil. Ao lado da Arábia Saudita, da Turquia e do Irã, o Egito está entre os principais parceiros do Brasil entre os países com maioria de muçulmanos. No ano passado, o volume do comércio bilateral atingiu US$ 2,7 bilhões.
A postura brasileira de evitar sanções ao Egito é adotada no mesmo momento em que os chanceleres dos 28 países que integram a União Europeia anunciam a suspensão das licenças de exportação de equipamentos de segurança e de armas para o país africano. Em reunião extraordinária hoje em Bruxelas, os ministros da UE decidiram rever a ajuda ao Egito, em resposta à onda de violência, que em três dias matou 750 pessoas no país.
Patriota lembrou que o Brasil condena a violência e a violação aos direitos humanos no Egito. Na semana passada, após a onda de violência, o embaixador do Egito no Brasil, Hossam Edlin Mohamed Ibrahim Zaki, foi chamado ao Ministério das Relações Exteriores, para prestar esclarecimentos e ouvir das autoridades brasileiras o protesto em relação aos confrontos no país.
Segundo o ministro, a preocupação do governo brasileiro é que eventuais medidas afetem a população civil. ;O que nós defendemos é um debate multilateral e que, se houver alguma razão para a adoção de sanções, que sejam desenhadas de tal maneira que não tornem o sofrimento da população civil maior do que já, é em função dos distúrbios e da violência;, explicou Patriota após reunião, com o chanceler do Níger, Mohamed Bazoum, no Palácio Itamaraty.
[SAIBAMAIS]De acordo com Patriota, o governo brasileiro acompanha de forma detalhada a situação no Egito. O chanceler do Níger lamentou o agravamento da situação e disse que o golpe de Estado que levou à destituição do presidente Mohamed Morsy é inadmissível. ;Pedimos a abertura de diálogo e solução pela via democrática;, ressaltou Bazoum.
Mesmo com as dificuldades causadas pelos impactos da Primavera Árabe, em 2011, no Egito, o país não reduziu o volume de comércio com o Brasil. Ao lado da Arábia Saudita, da Turquia e do Irã, o Egito está entre os principais parceiros do Brasil entre os países com maioria de muçulmanos. No ano passado, o volume do comércio bilateral atingiu US$ 2,7 bilhões.
A postura brasileira de evitar sanções ao Egito é adotada no mesmo momento em que os chanceleres dos 28 países que integram a União Europeia anunciam a suspensão das licenças de exportação de equipamentos de segurança e de armas para o país africano. Em reunião extraordinária hoje em Bruxelas, os ministros da UE decidiram rever a ajuda ao Egito, em resposta à onda de violência, que em três dias matou 750 pessoas no país.
Patriota lembrou que o Brasil condena a violência e a violação aos direitos humanos no Egito. Na semana passada, após a onda de violência, o embaixador do Egito no Brasil, Hossam Edlin Mohamed Ibrahim Zaki, foi chamado ao Ministério das Relações Exteriores, para prestar esclarecimentos e ouvir das autoridades brasileiras o protesto em relação aos confrontos no país.