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Uso de armas químicas na Síria deve ser investigado, diz Patriota

Durante uma audiência pública Comissão de Relações Exteriores da Câmara, o ministro alertou sobre a preocupação que se deve ter com a Síria

postado em 22/08/2013 13:39
A investigação independente das denúncias de uso de armas químicas na Síria foi defendida pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, nesta quinta-feira (22/8), durante uma audiência pública Comissão de Relações Exteriores da Câmara destinada a discutir temas referentes à política externa brasileira. De acordo com o ministro o uso de armas químicas preocupa mais ainda a situação na Síria, que há dois anos e cinco meses enfrenta clima de guerra

[SAIBAMAIS]"A situação da Síria já se caracteriza por um padrão de violência e destruição que tornou alvo de grande preocupação internacional, ao mesmo tempo em que a comunidade internacional não consegue se organizar de forma eficaz para dar um basta e contribuir para um equacionaremos diplomático e político pela via do dialogo e da paz embora persistam os esforços que contam com o completo apoio brasileiro", afirmou Patriota.



Ativistas políticos na Síria disseram hoje que o bombardeio, com uso de armas químicas, nos arredores de Damasco, capital do país, permanece intenso. Segundo eles, milhares de pessoas foram mortas nos últimos dois dias em decorrência do uso de armas químicas pelo governo do presidente sírio, Bashar Al Assad. O governo nega as acusações.

O Conselho de Segurança da ONU se reuniu na quarta-feira (21/8) à noite, mas não conseguiu chegar a acordo para pedir formalmente que seja feita uma investigação sobre o ataque químico de ontem (21). Desde o início dos confrontos na Síria, em março de 2011, morreram mais de 100 mil pessoas e aproximadamente 7 milhões de sírios precisam de ajuda humanitária de emergência, de acordo com o balanço da ONU. Os confrontos foram deflagrados pela disputa política entre a oposição e o presidente Bashar Al Assad. Assad que é pressionado a deixar o poder, mas resiste em abrir mão do governo.

Com informações de Gabriela Walker e Agência Brasil

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