Agência France-Presse
postado em 23/08/2013 16:11
WASHINGTON - O Congresso americano concederá suas honrarias máximas a quatro meninas mortas em um ataque do grupo racista Ku Klux Klan contra um igreja em 1963, um dos mais perturbadores incidentes da luta pelos direitos civis no país.
Os líderes da Câmara e do Senado entregarão a Medalha de Ouro, em homenagem póstuma, a Addie Mae Collins, Denise McNair, Carole Robertson e Cynthia Wesley. Elas tinham 14 anos, ou menos, quando foram assassinadas.
A cerimônia será no dia 10 de setembro, informou o presidente da Câmara, o republicano John Boehner, em um comunicado. "A medalha será concedida em reconhecimento ao fato de que suas mortes foram um catalisador do Movimento pelos Direitos Civis", explicou Boehner.
As meninas morreram em 15 de setembro de 1963, apenas 18 dias depois da histórica Marcha a Washington, quando quatro membros do Ku Klux Klan detonaram uma bomba em uma igreja de Birmingham, no estado do Alabama, coração do Sul segregado.
A igreja batista da rua 16 era a maior da cidade e servia de ponto de encontro para o movimento antisegregacionista. Na explosão - provocada durante o serviço dominical -, 20 meninos ficaram feridos, e quatro garotas morreram. O episódio abalou o país, em um momento crítico da luta contra as leis segregacionistas.
Um dos autores do atentado foi sentenciado à prisão perpétua em 1977, enquanto outros dois foram condenados em 2001 e 2002, depois que o FBI reabriu a investigação.
Os líderes da Câmara e do Senado entregarão a Medalha de Ouro, em homenagem póstuma, a Addie Mae Collins, Denise McNair, Carole Robertson e Cynthia Wesley. Elas tinham 14 anos, ou menos, quando foram assassinadas.
A cerimônia será no dia 10 de setembro, informou o presidente da Câmara, o republicano John Boehner, em um comunicado. "A medalha será concedida em reconhecimento ao fato de que suas mortes foram um catalisador do Movimento pelos Direitos Civis", explicou Boehner.
As meninas morreram em 15 de setembro de 1963, apenas 18 dias depois da histórica Marcha a Washington, quando quatro membros do Ku Klux Klan detonaram uma bomba em uma igreja de Birmingham, no estado do Alabama, coração do Sul segregado.
A igreja batista da rua 16 era a maior da cidade e servia de ponto de encontro para o movimento antisegregacionista. Na explosão - provocada durante o serviço dominical -, 20 meninos ficaram feridos, e quatro garotas morreram. O episódio abalou o país, em um momento crítico da luta contra as leis segregacionistas.
Um dos autores do atentado foi sentenciado à prisão perpétua em 1977, enquanto outros dois foram condenados em 2001 e 2002, depois que o FBI reabriu a investigação.