Agência France-Presse
postado em 23/08/2013 17:31
QUITO - Os palestinos têm "grandes dúvidas" sobre o compromisso de Israel nas negociações de paz retomadas recentemente, mas ainda assim vão continuar participando delas, afirmou o chanceler da Palestina, Riad Al-Maliki, nesta sexta-feira (23/8), em Quito.
"Não temos muitas expectativas com as negociações até o momento, porque sabemos de antemão a posição oficial do governo de Israel", disse o representante palestino em uma entrevista coletiva com o ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño.
Al-Maliki acrescentou que o governo de Benjamin Netanyahu não "aceita concluir a construção de assentamentos ilegais no território ocupado palestino", o que contribui para o ceticismo diante das conversas de paz. "Temos grandes dúvidas sobre a participação de Israel e sobre o desejo e a fé que Israel mostra nas negociações, mas isso não deve ser razão para não participar com plena fé e com pleno desejo por nossa parte, como palestinos", enfatizou.
As partes envolvidas retomaram suas negociações diretas de paz em 14 de agosto depois de três anos de suspensão, graças às intensas mediações do secretário de Estado americano, John Kerry. Os contatos anteriores fracassaram pela continuidade da colonização israelense.
Por um lado, o chanceler disse acreditar que Israel adotará "uma postura diferente" e "surpreenderá" os negociadores palestinos. Por outro, Al-Maliki condenou a onda de violência que envolve Síria, Egito e Líbano. Nesta sexta, 42 pessoas morreram em um duplo atentado cometido na cidade de Trípoli.
Ao mesmo tempo, acrescentou, "somos totalmente contra qualquer intervenção estrangeira em qualquer país".
"Não temos muitas expectativas com as negociações até o momento, porque sabemos de antemão a posição oficial do governo de Israel", disse o representante palestino em uma entrevista coletiva com o ministro das Relações Exteriores do Equador, Ricardo Patiño.
Al-Maliki acrescentou que o governo de Benjamin Netanyahu não "aceita concluir a construção de assentamentos ilegais no território ocupado palestino", o que contribui para o ceticismo diante das conversas de paz. "Temos grandes dúvidas sobre a participação de Israel e sobre o desejo e a fé que Israel mostra nas negociações, mas isso não deve ser razão para não participar com plena fé e com pleno desejo por nossa parte, como palestinos", enfatizou.
As partes envolvidas retomaram suas negociações diretas de paz em 14 de agosto depois de três anos de suspensão, graças às intensas mediações do secretário de Estado americano, John Kerry. Os contatos anteriores fracassaram pela continuidade da colonização israelense.
Por um lado, o chanceler disse acreditar que Israel adotará "uma postura diferente" e "surpreenderá" os negociadores palestinos. Por outro, Al-Maliki condenou a onda de violência que envolve Síria, Egito e Líbano. Nesta sexta, 42 pessoas morreram em um duplo atentado cometido na cidade de Trípoli.
Ao mesmo tempo, acrescentou, "somos totalmente contra qualquer intervenção estrangeira em qualquer país".