Agência France-Presse
postado em 24/08/2013 09:35
Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, analisava na manhã deste sábado (24/8) com seus conselheiros de Segurança Nacional a resposta de seu governo a um possível uso de armas químicas pelo regime sírio, informou um alto funcionário da Casa Branca.
O funcionário afirmou que Obama ordenou seus serviços de inteligência a "coletar fatos e provas para determinar o que aconteceu na Síria". "Uma vez verificados os fatos, o presidente tomará uma decisão sobra a forma de responder", disse. "Temos uma série de possíveis opções e vamos atuar deliberadamente para tomar decisões coerentes com nossos interesses nacionais e com nossa avaliação do que pode ser feito para nossos objetivos na Síria avançarem", acrescentou a fonte.
A oposição síria sustenta que o regime de al-Assad perpetrou na quarta-feira um ataque com armas químicas em vários subúrbios de Damasco em poder dos rebeldes, provocando a morte de 1.300 pessoas, uma acusação que o regime de Bashar al-Assad rejeita. Ao contrário de seus aliados europeus, o governo americano mantém uma postura extremamente prudente em relação as acusações da oposição síria.
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Segundo a Casa Branca, Obama ordenou a seus serviços de Inteligência "recolher fatos e provas para determinar o que ocorreu na Síria". "Assim que tivermos verificado os fatos, o presidente tomará uma decisão sobre a forma de responder", assinalou um alto funcionário, que pediu para não ser identificado. "Temos uma série de possíveis opções e vamos analisar tudo para tomar decisões coerentes com nossos interesses nacionais, assim como com nossa avaliação do que pode fazer progredir a situação na Síria", acrescentou o funcionário.
Em uma entrevista na sexta-feira à rede norte-americana CNN, Obama reiterou que o uso de armas químicas é "um fato muito preocupante" e afirmou que está sendo estudado se uma intervenção militar dos Estados Unidos contra outro país sem mandato da ONU implicaria infringir a lei.
O secretário de Defesa, Chuck Hagel, disse por sua vez na sexta-feira que o Pentágono está mobilizando forças militares para oferecer a Obama opções caso decida intervir na Síria. "O presidente solicitou opções ao departamento de Defesa. Como sempre, o departamento de Defesa está preparado para proporcionar todas as opções para todas as contingências ao presidente dos Estados Unidos", destacou Hagel.
Segundo um funcionário do Pentágono, a Marinha americana manteve no Mediterrâneo um quarto destróier equipado com mísseis de cruzeiro, o USS Mahan, que permanecerá na VI Frota e não retornará ao porto de Norfolk.
A princípio, o USS Mahan seria substituído pelo USS Ramage na VI Frota, que agora terá quatro destróiers - Gravely, Barry, Mahan e Ramage - equipados com dezenas de mísseis de cruzeiro Tomahawk.
Este reforço permite ao Pentágono agir mais rapidamente caso Obama decida por uma ação militar contra Damasco.
O jornal The New York Times informou neste sábado, citando um funcionário que pediu para não ser identificado, que as autoridades americanas poderão tomar como exemplo os bombardeios da coalizão ocidental na guerra do Kosovo para realizar uma ação similar contra a Síria, sem um mandato das Nações Unidas.
Durante a guerra do Kosovo, entre 1998 e 1999, a Otan lançou uma série de ataques aéreos contra o regime de Slobodan Milosevic, após a Rússia vetar uma resolução no Conselho de Segurança da ONU.
Uma eventual intervenção militar na Síria é rejeitada por Moscou, um tradicional aliado de Damasco, que considera o "uso da força inaceitável".
O funcionário afirmou que Obama ordenou seus serviços de inteligência a "coletar fatos e provas para determinar o que aconteceu na Síria". "Uma vez verificados os fatos, o presidente tomará uma decisão sobra a forma de responder", disse. "Temos uma série de possíveis opções e vamos atuar deliberadamente para tomar decisões coerentes com nossos interesses nacionais e com nossa avaliação do que pode ser feito para nossos objetivos na Síria avançarem", acrescentou a fonte.
A oposição síria sustenta que o regime de al-Assad perpetrou na quarta-feira um ataque com armas químicas em vários subúrbios de Damasco em poder dos rebeldes, provocando a morte de 1.300 pessoas, uma acusação que o regime de Bashar al-Assad rejeita. Ao contrário de seus aliados europeus, o governo americano mantém uma postura extremamente prudente em relação as acusações da oposição síria.
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Segundo a Casa Branca, Obama ordenou a seus serviços de Inteligência "recolher fatos e provas para determinar o que ocorreu na Síria". "Assim que tivermos verificado os fatos, o presidente tomará uma decisão sobre a forma de responder", assinalou um alto funcionário, que pediu para não ser identificado. "Temos uma série de possíveis opções e vamos analisar tudo para tomar decisões coerentes com nossos interesses nacionais, assim como com nossa avaliação do que pode fazer progredir a situação na Síria", acrescentou o funcionário.
Em uma entrevista na sexta-feira à rede norte-americana CNN, Obama reiterou que o uso de armas químicas é "um fato muito preocupante" e afirmou que está sendo estudado se uma intervenção militar dos Estados Unidos contra outro país sem mandato da ONU implicaria infringir a lei.
O secretário de Defesa, Chuck Hagel, disse por sua vez na sexta-feira que o Pentágono está mobilizando forças militares para oferecer a Obama opções caso decida intervir na Síria. "O presidente solicitou opções ao departamento de Defesa. Como sempre, o departamento de Defesa está preparado para proporcionar todas as opções para todas as contingências ao presidente dos Estados Unidos", destacou Hagel.
Segundo um funcionário do Pentágono, a Marinha americana manteve no Mediterrâneo um quarto destróier equipado com mísseis de cruzeiro, o USS Mahan, que permanecerá na VI Frota e não retornará ao porto de Norfolk.
A princípio, o USS Mahan seria substituído pelo USS Ramage na VI Frota, que agora terá quatro destróiers - Gravely, Barry, Mahan e Ramage - equipados com dezenas de mísseis de cruzeiro Tomahawk.
Este reforço permite ao Pentágono agir mais rapidamente caso Obama decida por uma ação militar contra Damasco.
O jornal The New York Times informou neste sábado, citando um funcionário que pediu para não ser identificado, que as autoridades americanas poderão tomar como exemplo os bombardeios da coalizão ocidental na guerra do Kosovo para realizar uma ação similar contra a Síria, sem um mandato das Nações Unidas.
Durante a guerra do Kosovo, entre 1998 e 1999, a Otan lançou uma série de ataques aéreos contra o regime de Slobodan Milosevic, após a Rússia vetar uma resolução no Conselho de Segurança da ONU.
Uma eventual intervenção militar na Síria é rejeitada por Moscou, um tradicional aliado de Damasco, que considera o "uso da força inaceitável".