Agência France-Presse
postado em 24/08/2013 16:58
Istambul - O presidente da coalizão de oposição síria, Ahmat Jarba, exortou neste sábado (24/8) a comunidade internacional, especialmente os Estados Unidos, a intervir de "forma séria" na Síria, após os ataques químicos conduzidos pelo regime em Damasco. "Peço à comunidade internacional que passe das palavras à ação. Estamos fartos de ouvir palavras e necessitamos de medidas concretas de parte das Nações Unidas", declarou Jarba em entrevista coletiva em Istambul.
"Exijo que o presidente americano, Barack Obama (...) tenha responsabilidade, tanto pessoalmente como em nome de seu país. Exijo a mesma atitude do presidente francês, François Hollande, do primeiro-ministro britânico, David Cameron, e dos chefes de Estado árabes". "Está muito claro após os últimos ataques que eles estão obrigados a agir de forma séria para acabar com estes massacres na Síria", disse Jarba.
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Segundo a oposição síria, o Exército lançou gases tóxicos em uma ofensiva em Ghuta oriental e em Muadamiyat al Sham, áreas no poder dos rebeldes na periferia de Damasco, provocando 1.300 mortes.
[SAIBAMAIS]O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) anunciou neste sábado ter contabilizado 322 mortos vítimas de "gases tóxicos" nas proximidades de Damasco na última quarta-feira, baseando-se em novos relatórios médicos. "A OSDH apurou 322 mortos, dos quais 54 crianças, 82 mulheres e dezenas de rebeldes, e mais 16 corpos não identificados".
A ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) revelou que cerca de "3.600 pacientes com sintomas neurotóxicos" chegaram na quarta-feira a três hospitais da província de Damasco após o suposto ataque com armas químicas.
O ministro sírio da Informação, Omrane al-Zohbi, garantiu neste sábado que Damasco "jamais utilizou armas químicas", rejeitando as acusações da oposição armada.
"Exijo que o presidente americano, Barack Obama (...) tenha responsabilidade, tanto pessoalmente como em nome de seu país. Exijo a mesma atitude do presidente francês, François Hollande, do primeiro-ministro britânico, David Cameron, e dos chefes de Estado árabes". "Está muito claro após os últimos ataques que eles estão obrigados a agir de forma séria para acabar com estes massacres na Síria", disse Jarba.
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Segundo a oposição síria, o Exército lançou gases tóxicos em uma ofensiva em Ghuta oriental e em Muadamiyat al Sham, áreas no poder dos rebeldes na periferia de Damasco, provocando 1.300 mortes.
[SAIBAMAIS]O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) anunciou neste sábado ter contabilizado 322 mortos vítimas de "gases tóxicos" nas proximidades de Damasco na última quarta-feira, baseando-se em novos relatórios médicos. "A OSDH apurou 322 mortos, dos quais 54 crianças, 82 mulheres e dezenas de rebeldes, e mais 16 corpos não identificados".
A ONG Médicos Sem Fronteiras (MSF) revelou que cerca de "3.600 pacientes com sintomas neurotóxicos" chegaram na quarta-feira a três hospitais da província de Damasco após o suposto ataque com armas químicas.
O ministro sírio da Informação, Omrane al-Zohbi, garantiu neste sábado que Damasco "jamais utilizou armas químicas", rejeitando as acusações da oposição armada.