Agência France-Presse
postado em 24/08/2013 19:00
A oposição tunisiana reuniu neste sábado (24/8) milhares de pessoas em Túnis para lançar a "Semana da Renúncia", destinada a forçar a saída do governo dirigido pelos islamitas do Ennahda, após um mês do bloqueio político causado pelo assassinato de um líder opositor Mohamed Brahmi.
O protesto, diante da Assembleia Nacional Constituinte, reuniu cerca de 60 mil pessoas, segundo o deputado Samir Bettaieb. A polícia informou 10 mil manifestantes.
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Os opositores da Frente de Salvação Nacional (FSN), coalizão heterogênea que vai da extrema esquerda a centro direita, planeja multiplicar as manifestações pacíficas em todo o país nos próximos dias para obter a renúncia do governo islâmico.
"É preciso derrubar este governo vergonhoso", disse o deputado Mongi Rahoui à multidão, denunciando "os assassinatos políticos, o terrorismo, o assédio aos militantes políticos e a pauperização do povo" que ocorre durante o atual governo.
"Vamos ao Kasbah (sede do governo) e eles partirão", desafiou o deputado Samir Bettaieb.
A "Semana da Renúncia" acontece depois de a mediação realizada desde o começo de agosto pelo poderoso sindicato UGTT não conseguir, mais uma vez, aproximar as posições do Ennahda e da Frente de Salvação Nacional.
O protesto, diante da Assembleia Nacional Constituinte, reuniu cerca de 60 mil pessoas, segundo o deputado Samir Bettaieb. A polícia informou 10 mil manifestantes.
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Os opositores da Frente de Salvação Nacional (FSN), coalizão heterogênea que vai da extrema esquerda a centro direita, planeja multiplicar as manifestações pacíficas em todo o país nos próximos dias para obter a renúncia do governo islâmico.
"É preciso derrubar este governo vergonhoso", disse o deputado Mongi Rahoui à multidão, denunciando "os assassinatos políticos, o terrorismo, o assédio aos militantes políticos e a pauperização do povo" que ocorre durante o atual governo.
"Vamos ao Kasbah (sede do governo) e eles partirão", desafiou o deputado Samir Bettaieb.
A "Semana da Renúncia" acontece depois de a mediação realizada desde o começo de agosto pelo poderoso sindicato UGTT não conseguir, mais uma vez, aproximar as posições do Ennahda e da Frente de Salvação Nacional.