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Ataque da guerrilha das Farc mata 13 militares colombianos

O ataque aconteceu na zona rural de Tame, no departamento de Arauca

Agência France-Presse
postado em 25/08/2013 09:23
Bogotá - Um ataque da guerrilha das Farc contra uma patrulha do Exército colombiano matou neste sábado 13 militares na fronteira entre Colômbia e Venezuela, revelou um oficial. "Lamentamos informar que uma ação terrorista das Farc assassinou dois suboficiais e onze soldados", informou o oficial do comando do Exército.

O ataque aconteceu na zona rural de Tame, no departamento de Arauca, e segundo fontes militares citadas pela imprensa a guerrilha montou uma emboscada. "Nesta mesma ação terrorista, um soldado ficou ferido e foi levado para atendimento pelo pessoal médico". O comandante do Exército está na área "para avaliar a situação e dirigir as operações", destacou o porta-voz militar.

No dia 21 de agosto passado, outra emboscada das Farc matou 15 militares, também no departamento de Arauca. O incidente ocorre no momento em que o governo colombiano e as Farc retomam o diálogo de paz, na segunda-feira, em Cuba, após a guerrilha decidir fazer uma pausa nas conversações, na sexta.

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A guerrilha havia anunciado uma pausa nas negociações para analisar a proposta de Santos de celebrar um referendo destinado a validar um eventual acordo de paz.

As Farc propuseram um cessar-fogo bilateral durante o diálogo em Havana, mas Santos rejeitou a proposta sob o argumento de que poderia ser utilizada pelos rebeldes para se fortalecer militarmente.

O ataque acontece após o líder das Farc, Timoléon Jiménez, questionar a vontade do governo de estabelecer a paz, afirmando que Santos vincula o perdão para a guerrilha a seu apoio ao programa neoliberal. "O acordo (negociado em Cuba) se resume em um perdão relativo em troca do apoio guerrilheiro à globalização neoliberal para a Colômbia".

Esta é a quinta tentativa de se conseguir um acordo de paz, depois de três experiências fracassadas nos anos 1980, 1990 e 2000

O conflito com as Farc deixou 600.000 mortos e mais de três milhões de deslocados.

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