Agência France-Presse
postado em 25/08/2013 09:40
Mumbai - A polícia prendeu neste domingo (25/8) o quinto e último acusado de participar de um estupro coletivo de uma fotógrafa em Mumbai (sudoeste), um novo crime muito semelhante ao que ocorreu no final de 2012 e que comoveu a Índia.Uma equipe da polícia de Mumbai prendeu este último suspeito na capital, Nova Délhi, disse à AFP um responsável da polícia que pediu anonimato.
A última prisão foi feita em meio aos apelos da família da vítima à nação, incluindo a mídia, para continuar a lutar por justiça "para todas as vítimas e suas famílias" que viveram "o mesmo inferno que nós".
A família se disse otimista de que o caso de sua filha será julgado com mais rapidez que a "punição mais severa" recairá sobre os responsáveis, por causa das atuais campanhas e de uma lei mais rígida promulgada no começo deste ano."Isso vai garantir que mesmo a pessoa com a mente mais doentia pense duas vezes antes de agir dessa forma tão desumana e insensível", disse em um comunicado.
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Neste domingo, a polícia anunciou também a prisão de um quarto homem. Segundo a agência Press Trust of India, o quarto detido é o mais velho do grupo e teria estuprado a mulher duas vezes. Ele foi identificado pela agência como Kasim Bangali. O primeiro suspeito foi preso na sexta-feira e os outros dois, no sábado.
O grupo é acusado de estuprar na quinta-feira à noite a fotógrafa indiana de 23 anos no elegante bairro Shakti Mills, no centro de Mumbai, onde ela estava, com um colega de trabalho, fazendo fotos para uma revista.
Os fotógrafos foram abordados por membros do grupo que disseram que eles não deviam estar ali, antes de serem atacados, segundo a polícia de Mumbai.
A vítima recebe tratamento no Hospital de Jaslok em Mumbai, onde a equipe médica informou que ela está melhorando. "Ela está se alimentando normalmente e seus parâmetros médicos estão sob controle", informou o chefe interino do hospital em um comunicado.
A família da fotógrafa pediu privacidade à mídia, enquanto ela tenta se recuperar desta "fase de pesadelo". "Esperamos e oramos que vocês sentirão empatia e atenderão a nosso humilde pedido, enquanto continuam com o apoio por justiça, não só para a minha filha, mas para todas as vítimas e suas famílias".
Segundo o The Times of India, a vítima teria dito que "o estupro não é o fim da vida" e que ela quer voltar ao trabalho.
Este novo caso de estupro lembra o que ocorreu em meados de dezembro de 2012 e gerou protestos em todo o país, quando uma estudante de 23 anos foi estuprada em um ônibus em movimento em Nova Délhi. Ela morreu duas semanas depois em consequência de ferimentos internos.
A última prisão foi feita em meio aos apelos da família da vítima à nação, incluindo a mídia, para continuar a lutar por justiça "para todas as vítimas e suas famílias" que viveram "o mesmo inferno que nós".
A família se disse otimista de que o caso de sua filha será julgado com mais rapidez que a "punição mais severa" recairá sobre os responsáveis, por causa das atuais campanhas e de uma lei mais rígida promulgada no começo deste ano."Isso vai garantir que mesmo a pessoa com a mente mais doentia pense duas vezes antes de agir dessa forma tão desumana e insensível", disse em um comunicado.
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Neste domingo, a polícia anunciou também a prisão de um quarto homem. Segundo a agência Press Trust of India, o quarto detido é o mais velho do grupo e teria estuprado a mulher duas vezes. Ele foi identificado pela agência como Kasim Bangali. O primeiro suspeito foi preso na sexta-feira e os outros dois, no sábado.
O grupo é acusado de estuprar na quinta-feira à noite a fotógrafa indiana de 23 anos no elegante bairro Shakti Mills, no centro de Mumbai, onde ela estava, com um colega de trabalho, fazendo fotos para uma revista.
Os fotógrafos foram abordados por membros do grupo que disseram que eles não deviam estar ali, antes de serem atacados, segundo a polícia de Mumbai.
A vítima recebe tratamento no Hospital de Jaslok em Mumbai, onde a equipe médica informou que ela está melhorando. "Ela está se alimentando normalmente e seus parâmetros médicos estão sob controle", informou o chefe interino do hospital em um comunicado.
A família da fotógrafa pediu privacidade à mídia, enquanto ela tenta se recuperar desta "fase de pesadelo". "Esperamos e oramos que vocês sentirão empatia e atenderão a nosso humilde pedido, enquanto continuam com o apoio por justiça, não só para a minha filha, mas para todas as vítimas e suas famílias".
Segundo o The Times of India, a vítima teria dito que "o estupro não é o fim da vida" e que ela quer voltar ao trabalho.
Este novo caso de estupro lembra o que ocorreu em meados de dezembro de 2012 e gerou protestos em todo o país, quando uma estudante de 23 anos foi estuprada em um ônibus em movimento em Nova Délhi. Ela morreu duas semanas depois em consequência de ferimentos internos.