Mundo

Ataque contra Síria só depende da ordem do presidente americano Obama

Estados Unidos e aliados europeus finalizam as consultas para bombardeio punitivo contra o regime de Damasco, acusado de usar armas químicas contra forças rebeldes. Bashar Al-Assad promete "resistir com todos os meios de que dispomos"

postado em 28/08/2013 06:00
O porta-aviões norte-americano USS Harry Truman, enviado ao Mediterrâneo para a intervenção: Pentágono selecionou 50 alvos militares

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, afirmou ontem que as forças do país estão ;prontas; para uma intervenção militar na Síria, caso o presidente Barack Obama ordene. ;Deslocamos recursos para cumprir e acatar qualquer opção do presidente;, declarou Hagel à rede britânica BBC. A ação seria uma retaliação a um suposto ataque com armas químicas atribuído a forças do presidente Bashar Al-Assad, na semana passada, em um subúrbio de Damasco. Até o fechamento desta edição, Obama não havia anunciado nenhuma decisão sobre a operação. Funcionários do Pentágono, no entanto, informaram ao jornal The New York Times que os EUA planejam ataques limitados, com o objetivo de ;dissuadir e degradar; a capacidade bélica do regime sírio. Pelo menos 50 alvos militares estariam na lista do comando militar americano, que não pretende bombardear depósitos de arsenal tóxico, temendo um desastre humanitário e ambiental. Os disparos partiriam de navios fundeados no Mar Mediterrâneo, em duas rodadas, que podem ter início amanhã e durariam três dias.

Articulação
De acordo com o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, Obama não tem dúvidas sobre a ocorrência de um ataque químico na Síria, e anunciou para os próximos dias um relatório sobre o caso. Carney ressaltou que a intervenção não tem o objetivo de derrubar Assad. ;As opções que estamos considerando não são para uma mudança no regime. São a resposta a uma clara violação de proibições internacionais ao uso de arsenal químico.;

A matéria completa está disponível , para assinantes. Para assinar, clique

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação