Agência France-Presse
postado em 28/08/2013 15:09
LONDRES - O chefe da diplomacia britânica, William Hague, reconheceu nesta quarta-feira (28/8) que a adoção pelo Conselho de Segurança do projeto de resolução apresentado por Londres é "improvável", mas reiterou que é preciso agir, mesmo sem o aval da ONU, em resposta a um "crime contra a humanidade" na Síria.
"Espero novas discussões em Nova York nos próximos dias. Iniciamos essas discussões sobre uma resolução porque o melhor seria que as Nações Unidas estivessem unidas, mesmo parecendo improvável dado o veto da Rússia e China, mas precisamos tentar", declarou o ministro das Relações Exteriores à imprensa.
[SAIBAMAIS]Os embaixadores dos cinco países membros permanentes do Conselho de Segurança se reuniram nesta quarta para discutir o projeto de resolução britânico, que "condena o ataque químico" de 21 de agosto nas proximidades de Damasco.
Washington, Londres e Paris acusam o regime de Bashar al-Assad de estar por trás do ataque, e "autoriza as medidas necessárias para proteger os civis", incluindo por meio da força.
"Estamos cientes sobre o fato de que se não houver acordo, se não houver acordo nas Nações Unidas, ainda teremos responsabilidade, nós e outras nações, temos sempre uma responsabilidade", insistiu Hague.
"Foi o primeiro recurso a uma guerra química no século XXI, o que deve ser inaceitável. Devemos tratar como um crime de guerra, um crime contra a humanidade", prosseguiu.
Segunda-feira, o ministro britânico já havia considerado como "possível" responder ao uso de armas químicas na Síriam "sem consenso no Conselho de Segurança da ONU".
"Espero novas discussões em Nova York nos próximos dias. Iniciamos essas discussões sobre uma resolução porque o melhor seria que as Nações Unidas estivessem unidas, mesmo parecendo improvável dado o veto da Rússia e China, mas precisamos tentar", declarou o ministro das Relações Exteriores à imprensa.
[SAIBAMAIS]Os embaixadores dos cinco países membros permanentes do Conselho de Segurança se reuniram nesta quarta para discutir o projeto de resolução britânico, que "condena o ataque químico" de 21 de agosto nas proximidades de Damasco.
Washington, Londres e Paris acusam o regime de Bashar al-Assad de estar por trás do ataque, e "autoriza as medidas necessárias para proteger os civis", incluindo por meio da força.
"Estamos cientes sobre o fato de que se não houver acordo, se não houver acordo nas Nações Unidas, ainda teremos responsabilidade, nós e outras nações, temos sempre uma responsabilidade", insistiu Hague.
"Foi o primeiro recurso a uma guerra química no século XXI, o que deve ser inaceitável. Devemos tratar como um crime de guerra, um crime contra a humanidade", prosseguiu.
Segunda-feira, o ministro britânico já havia considerado como "possível" responder ao uso de armas químicas na Síriam "sem consenso no Conselho de Segurança da ONU".