"Não tomei uma decisão", disse Obama à PBS NewsHour, e acrescentou que havia chegado à conclusão de que um envolvimento direto dos Estados Unidos na guerra civil síria não ajudaria a resolver a situação. No entanto, deixou claro que eventuais operações militares serão de alcance limitado e não terão como objetivo alterar o equilíbrio entre as forças de Assad e os combatentes rebeldes, que travam uma guerra sangrenta há dois anos.
Obama afirmou também que havia chegado à conclusão de que um envolvimento direto dos Estados Unidos na guerra civil síria não ajudaria a resolver a situação. Ao ser consultado sobre os objetivos estratégicos de eventuais ataques, o presidente americano disse que o governo sírio "receberá um sinal bastante forte de que é melhor que não façam isso novamente".
Segundo Obama, seu governo chegou à conclusão de que o regime do presidente Bashar al-Assad está por trás do ataque contra civis em um subúrbio de Damasco na semana passada, que deixou centenas de mortos. "Não acredito que a oposição síria possua armas químicas, ou que possa levar adiante tais ataques. Concluo que o governo sírio, de fato, fez isto, e se for comprovado, vai ter consequências internacionais". Obama deixou claro que eventuais operações militares serão de alcance limitado e não terão como objetivo alterar o equilíbrio entre as forças de Assad e os combatentes rebeldes, que travam uma guerra sangrenta há dois anos. Ao ser consultado sobre os objetivos estratégicos de eventuais ataques, o presidente americano disse que o governo sírio "receberá um sinal bastante forte de que é melhor que não façam isso novamente".
Obama não mencionou a ONU ou o Conselho de Segurança na entrevista, mas comentou que seu governo está "consultando os aliados, estamos consultando a comunidade internacional" sobre os próximos passos, "mas queremos deixar claro que quando um país viola as normas internacionais sobre o uso de armas químicas (...), deve ser responsabilizado". O Congresso americano pediu nesta quarta-feira ao presidente Barack Obama que revele publicamente seus projetos de ataques militares contra a Síria, de acordo com uma carta enviada pelo presidente da Câmara de Representantes, o republicano John Boehner. "É fundamental que envie uma explicação clara e sem ambiguidade sobre a maneira que uma ação militar, que é um meio e não uma política, permitirá alcançar os objetivos americanos e como se articula com sua política global", escreveu Boehner.
"Peço, respeitosamente, que defenda seu plano pessoalmente, como comandante-em-chefe, perante os americanos e o Congresso", completou. "Que resultados o governo espera obter?", questionou o republicano. "Sua administração lançará ataques, caso sejam utilizadas armas químicas em pequena escala?", completou.