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Hollande e Obama pedem que mensagem forte seja enviada ao regime de Damasco

Os presidentes consideram Bashar al-Assad "responsável" pelo massacre com armas químicas de 21 de agosto, indicou o Eliseu em um comunicado

Agência France-Presse
postado em 30/08/2013 18:14
Paris - Os presidentes francês, François Hollande, e americano, Barack Obama, pediram nesta sexta-feira (30/8) que a comunidade internacional envie uma "mensagem forte" a Bashar al-Assad, que consideram "responsável" pelo massacre com armas químicas de 21 de agosto na Síria, indicou o Eliseu em um comunicado.

"Os dois chefes de Estado concordaram que a comunidade internacional não pode tolerar o uso de armas químicas, que deve considerar o regime sírio como responsável e enviar uma mensagem forte para denunciar essa prática", declarou a Presidência francesa em um comunicado, algumas horas depois de uma conversa por telefone entre os dois governantes.

Eles "se abordaram (sexta-feira) o uso de armas químicas, no dia 21 de agosto, pelo regime de Bashar al-Assad", indicou a Presidência francesa, em uma afirmação que leva a crer que a responsabilidade do regime é certa. "Aliados próximos e amigos", ressaltou o governo francês, "a França e os Estados Unidos manterão suas consultas sobre a Síria e sobre todas as outras questões que colocam em jogo a segurança internacional".



Após essa conversa por telefone iniciada por volta das 18h15 (13h15 de Brasília) e que durou cerca de quarenta e cinco minutos, os dois líderes chegaram à conclusão de que compartilham a mesma certeza sobre a natureza química do ataque e a responsabilidade indubitável do regime" de Bashar al-Assad, declarou um assessor do chefe de Estado francês à AFP.

François Hollande, que havia "lembrado a grande determinação da França em reagir e não deixar esses crimes impunes", havia "sentido a mesma determinação do lado de Obama", acrescentou a mesma fonte. Os dois presidentes já tinham conversado por telefone em 25 de agosto sobre as "respostas" para um ataque químico praticado quatro dias antes no subúrbio de Damasco, que deixou 1.429 mortos, incluindo 426 crianças, segundo a inteligência americana.

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