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Homem é castrado e morto em Papua Nova Guiné após sacrifício humano

Vítima, conhecida como "Jesus Negro" sofreu golpes de machadadas por uma multidão enfurecida

Agência France-Presse
postado em 02/09/2013 08:12
Sydney - Um homem conhecido como "Jesus Negro" em Papua Nova Guiné, que matou uma jovem em um ritual de sacrifício humano, foi castrado e morto a machadadas por uma multidão enfurecida, informou a imprensa local. Steven Tari, condenado por estupros e suspeito de canibalismo, foi morto em uma remota localidade de Papua Nova Guiné na semana passada.

O jornal local The National afirma que Tari - que escapou de uma prisão de Madang ao lado de outros 48 detentos em março - foi caçado por quase 80 homens. De acordo com o jornal, ele foi castrado e morto a golpes de machado. Depois o corpo foi jogado em um buraco.



Tari, que se fazia passar por um pastor luterano, era amplamente conhecido como "Jesus negro". Foi condenado em 2010 a 10 anos de prisão por estupros de mulheres que pertenciam a sua seita. A polícia local informou que Tari e seus seguidores executaram na semana passada Rose Wagum, de 15 anos, como "sacrifício". A jovem foi esfaqueada diversas vezes.

O canibalismo e a magia negra são práticas noticiadas eventualmente na Papua Nova Guiné, um vasto país da Oceania, ao norte da Austrália, que ocupa a parte oriental da ilha de Nova Guiné. No ano passado, a polícia prendeu dezenas de pessoas acusadas de canibalismo: elas mataram pelo menos sete pessoas e comeram os órgãos das vítimas.

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