WASHINGTON - A Marinha americana adiantou suas peças diante da possibilidade de lançar uma operação militar contra a Síria e deixou quatro destróieres na zona oriental do Mediterrâneo, além de enviar um grupo aeronaval ao Mar Vermelho, informou nesta terça-feira (3/9) uma fonte da Defesa.
O governo americano decidiu tirar do Mediterrâneo o USS Mahan, que se dirige para Norfolk, seu porto de base na costa leste dos Estados Unidos, segundo explicou a fonte, que pediu para não ser identificado.
O "USS Stout", o "USS Gravely", o "USS Ramage" e o "USS Barry", situados no oriente do Mediterrâneo, estão preparados para disparar mísseis de cruzeiro Tomahawk contra áreas específicas na Síria assim que o presidente Barack Obama der a ordem.
[SAIBAMAIS]
A Marinha não revelou quantos mísseis Tomahawk há em cada destróier, mas a maioria dos analistas fala de 45 mísseis.
Em tempos normais, três destróieres cruzam o Mediterrâneo sob responsabilidade da VI Frota americana, que tem sua base em Nápoles (oeste da Itália), principalmente para realizar uma missão de defesa antimísseis.
Os Estados Unidos também posicionaram na zona o "USS San Antonio", um navio de transporte anfíbio que só está equipado para sua própria defesa, mas pode realizar operações de evacuação graças a seus helicópteros e aos marines que vão a bordo.
Por outro lado, o porta-aviões "USS Nimitz", que atualmente está no Oceano Índico, recebeu ordem de se dirigir para o Mar Vermelho, aonde chegará dentro de alguns dias.
Além dos 80 aviões que tem a bordo, a esquadra do Nimitz é capaz de dobrar as reservas de mísseis Tomahawk com seus quatro destróieres - "USS Strockdale", "USS William-Lawrence", "USS Shoup" e "USS Higgins" - e seu cruzeiro lança-mísseis "USS Princeton".