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Damasco pede a França para não atuar de forma precipitada contra a Síria

O Parlamento francês organiza nesta quarta-feira (4/9) um debate sem votação sobre a conveniência de uma intervenção militar contra o regime sírio

Agência France-Presse
postado em 04/09/2013 10:08
Damasco - O presidente do Parlamento sírio, Jihad Lahham, pediu a França que não atue de forma precipitada contra o regime de Damasco, acusado por Paris de ter utilizado armas químicas. "Os parlamentares sírios estão determinados a chegar até a verdade e pedimos que não os apressem para cometer um crime abjeto e sem sentido, porque devem tirar a República Francesa do caminho da guerra e levar para o da diplomacia", afirma Lahham em um mensagem dirigia ao Parlamento francês.

Homens inspecionam local atingido por ativistas que foi bombardeio por parte das forças leais ao presidente da Síria, Bashar al-Assad, no bairro Duma de Damasco
[SAIBAMAIS]"Antes de anunciar a guerra, não seria mais razoável esperar um pouco?", pergunta Lahham, presidente do Conselho do Povo Sírio (Parlamento) em uma carta dirigida aos presidentes da Assembleia Nacional e do Senado francês. "Apesar das tragédias ocorridas no Iraque, alguns buscan outra guerra para destruir a Síria laica, o que levaria a um conflito religioso na região aumentaria o sofrimento humano atual", completa.



O Parlamento francês organiza nesta quarta-feira (4/9) um debate sem votação sobre a conveniência de uma intervenção militar contra o regime sírio, como deseja o presidente François Hollande, para "punir" o regime de Bashar al-Assad, acusado de ter utilizado armas químicas contra o próprio povo.

Uma intervenção militar na Síria "seria ilegal, porque a Síria é um país soberano que não constitui nenhuma ameaça para a República Francesa, em um momento no qual o relatório da ONU sobre o ataque (químico) abjeto nos subúrbios de Damasco não foi concluído", completa a mensagem.

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