Agência France-Presse
postado em 04/09/2013 11:33
Estocolmo - O presidente Barack Obama afirmou nesta quarta-feira (4/9) que a comunidade internacional não pode ficar calada ante a barbárie ocorrida na Síria. "O primeiro-ministro e eu estamos de acordo com o fato que, diante de tal barbárie, não se pode ficar calado", declarou Obama em coletiva de imprensa com o chefe de Governo sueco, Fredrik Reinfeldt. "Não responder a este ataque só iria aumentar o risco de mais ataques e a possibilidade de que outros países usem essas armas", acresentou.[SAIBAMAIS]Obama disse ainda que foi o mundo e não ele que fixou a ;linha vermelha; do uso de armas químicas na Síria. Em função disso, acredita que o Congresso americano autorizará o uso da força contra o regime de Bashar al-Assad. Quanto à Rússia, aliada da Síria, Obama afirmou esperar que o presidente russo Vladimir Putin mude de enfoque. "Sempre tenho esperança... Em última instância, podemos acabar com mortes muito mais rapidamente se a Rússia adotar uma abordagem diferente em relação a esses problemas", declarou.
Respondendo aos temores dos americanos em relação a uma nova ação militar de seu país, Obama assegurou que não quer repetir os erros cometidos pelos Estados Unidos no Iraque. "Sou alguém que se opôs à guerra no Iraque. E não estou interessado em repetir o erro de basear as decisões em relatórios da inteligência errôneos", enfatizou.
Reinfeldt, por sua vez, afirmou que a Suécia condena o uso de armas químicas na Síria "nos termos mais fortes possíveis". "É uma clara violação da lei internacional", afirmou.