Agência France-Presse
postado em 04/09/2013 18:33
Doha - O grupo catariano de televisão via satélite Al-Jazeera anunciou nesta quarta-feira (4/9) que pretende processar o governo do Egito, sem especificar, porém, à qual instância irá recorrer.
A rede acusa as autoridades egípcias de atrapalhar sua transmissão, devido à cobertura crítica da repressão policial contra os islamitas. Na terça-feira, a Justiça egípcia ordenou o fechamento da Al-Jazeera Mubasher Misr, filial egípcia do grupo, junto com outros três canais locais.
Em nota divulgada nesta quarta à noite, o grupo catariano anunciou ter "decidido processar toda a parte responsável por criar interferências contra seus canais, seguindo os procedimentos judiciais apropriados".
"Especialistas independentes" contratados pela Al-Jazeera localizaram a origem das interferências: três locais no leste e um quarto ponto no oeste do Cairo. Em ambas as regiões, há instalações militares egípcias, informou o grupo de mídia.
A Al-Jazeera disse ter sido forçada a mudar de frequência diversas vezes para permitir que seus espectadores continuem a captar seus canais de notícias e de esportes.
As autoridades egípcias acusam a Al-Jazeera de cobrir de maneira parcial os sangrentos acontecimentos posteriores ao golpe contra o presidente Mohamed Mursi, em 3 de julho.
O Catar, rico emirado gasífero do Golfo e um dos principais apoios de Mursi, condenou a repressão policial feita pelo governo aos partidários do presidente destituído.
A rede acusa as autoridades egípcias de atrapalhar sua transmissão, devido à cobertura crítica da repressão policial contra os islamitas. Na terça-feira, a Justiça egípcia ordenou o fechamento da Al-Jazeera Mubasher Misr, filial egípcia do grupo, junto com outros três canais locais.
Em nota divulgada nesta quarta à noite, o grupo catariano anunciou ter "decidido processar toda a parte responsável por criar interferências contra seus canais, seguindo os procedimentos judiciais apropriados".
"Especialistas independentes" contratados pela Al-Jazeera localizaram a origem das interferências: três locais no leste e um quarto ponto no oeste do Cairo. Em ambas as regiões, há instalações militares egípcias, informou o grupo de mídia.
A Al-Jazeera disse ter sido forçada a mudar de frequência diversas vezes para permitir que seus espectadores continuem a captar seus canais de notícias e de esportes.
As autoridades egípcias acusam a Al-Jazeera de cobrir de maneira parcial os sangrentos acontecimentos posteriores ao golpe contra o presidente Mohamed Mursi, em 3 de julho.
O Catar, rico emirado gasífero do Golfo e um dos principais apoios de Mursi, condenou a repressão policial feita pelo governo aos partidários do presidente destituído.