O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, declarou nesta quinta-feira (5/9) em Vilnius, na Lituânia, que lamenta "profundamente" as "divergências na comunidade internacional" sobre como responder ao uso de armas químicas na Síria.
"Acredito que chegou a hora de superar as divisões porque elas enviam uma mensagem muito perigosa aos ditadores, que podem acreditar que podem utilizar armas químicas e, talvez, até outras armas de destruição em massa, sem reação alguma por parte da comunidade internacional", acrescentou.
O conflito na Síria também domina as discussões na cúpula do G20, que começou nesta quinta-feira (5/9) em São Petersburgo.
"Uma resposta internacional firme é necessária", insistiu Rasmussen, para quem "não há dúvidas que o regime sírio é o responsável pelo ataque químico" de 21 de agosto.
Ele reiterou que não vê "um papel adicional da Otan", fora o posicionamento de mísseis Patriot para proteger a Turquia.
Presente em Vilnius, o ministro alemão da Defesa, Thomas de Maizi;re, considerou como "muito grave" a situação na Síria, onde é "evidente que uma solução política deve ser encontrada".
A busca por uma posição comum entre os países europeus vai dominar as discussões em Vilnius, onde se reunirão na sexta-feira os ministros das Relações Exteriores da UE, com a participação no sábado do secretário de Estado americano, John Kerry.