Agência France-Presse
postado em 06/09/2013 17:57
NOVA YORK - As agências da ONU presentes na Síria elaboraram planos de contingência no caso de um ataque internacional contra o regime, mas querem continuar prestando ajuda humanitária, declarou nesta sexta-feira (6/9) a chefe das Operações Humanitárias do organismo, Valerie Amos. "Continuamos atualizando e analisando nossos planos de contingência, para enfrentar um aumento repentino das necessidades", em caso de uma intervenção militar na Síria, disse aos jornalistas.
Entre o pessoal da ONU e as ONGs que trabalham no terreno, há "um forte desejo de continuar nossas operações", ressaltou Amos, em videoconferência de Beirute, após uma visita de dois dias à Síria. A ONU tem 4.500 funcionários na Síria, a maioria deles dessa nacionalidade. A guerra deslocou cerca de 4,25 milhões de pessoas no país e obrigou outros dois milhões a fugir para os países vizinhos - sobretudo, Líbano, Turquia e Iraque.
Amos destacou que a ONU "deve garantir a segurança de seus funcionários, sobretudo, da Síria". Eles, acrescentou a representante, "querem melhorar a vida dos sírios no terreno, mas, ao mesmo tempo, estão conscientes das consequências para si mesmos e para suas famílias de uma eventual ação militar". "As pessoas têm medo, porque a situação é muito incerta", afirmou.
Os Estados Unidos tentam conseguir apoio de seus aliados para lançar uma intervenção militar contra o regime de Bashar al-Assad, o qual acusa de ter cometido um ataque químico na periferia de Damasco, em 21 de agosto. Valerie Amos disse ainda que a situação dos refugiados é especialmente preocupante no Líbano, "onde uma em cada cinco pessoas é, agora, um sírio (..), com efeitos negativos na economia" do país.
Na terça-feira, o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur) informou ter sido obrigado a reduzir sua ajuda aos refugiados sírios que vivem no Líbano, devido à falta de recursos. A guerra civil síria, que começou como uma revolta popular contra Assad em março de 2011, deixou mais de 100 mil mortos, incluindo sete mil crianças, de acordo com números da ONU.
Entre o pessoal da ONU e as ONGs que trabalham no terreno, há "um forte desejo de continuar nossas operações", ressaltou Amos, em videoconferência de Beirute, após uma visita de dois dias à Síria. A ONU tem 4.500 funcionários na Síria, a maioria deles dessa nacionalidade. A guerra deslocou cerca de 4,25 milhões de pessoas no país e obrigou outros dois milhões a fugir para os países vizinhos - sobretudo, Líbano, Turquia e Iraque.
Amos destacou que a ONU "deve garantir a segurança de seus funcionários, sobretudo, da Síria". Eles, acrescentou a representante, "querem melhorar a vida dos sírios no terreno, mas, ao mesmo tempo, estão conscientes das consequências para si mesmos e para suas famílias de uma eventual ação militar". "As pessoas têm medo, porque a situação é muito incerta", afirmou.
Os Estados Unidos tentam conseguir apoio de seus aliados para lançar uma intervenção militar contra o regime de Bashar al-Assad, o qual acusa de ter cometido um ataque químico na periferia de Damasco, em 21 de agosto. Valerie Amos disse ainda que a situação dos refugiados é especialmente preocupante no Líbano, "onde uma em cada cinco pessoas é, agora, um sírio (..), com efeitos negativos na economia" do país.
Na terça-feira, o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur) informou ter sido obrigado a reduzir sua ajuda aos refugiados sírios que vivem no Líbano, devido à falta de recursos. A guerra civil síria, que começou como uma revolta popular contra Assad em março de 2011, deixou mais de 100 mil mortos, incluindo sete mil crianças, de acordo com números da ONU.