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Figueiredo se reúne com Susan Rice até quinta-feira em Washington

A data exata e o horário da reunião ainda estão sendo definido

postado em 09/09/2013 16:25
O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, conversa entre quarta-feira (11/9) e quinta-feira (12/9) com a conselheira de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Susan Rice, em Washington. Na terça-feira (10/9) Figueiredo, que está em Genebra (Suíça), desembarcará nos Estados Unidos. O objetivo é cobrar pessoalmente as explicações prometidas pelo presidente norte-americano, Barack Obama, sobre as denúncias de espionagem à presidenta Dilma Rousseff, a assessores e cidadãos brasileiros.

A data exata e o horário da reunião ainda estão sendo definidos. Reportagem veiculada no domingo (8/9) pelo programa Fantástico, da TV Globo, diz que a Petrobras também foi alvo de espionagem por agências norte-americanas.

Na semana passada, em São Petersburgo (Rússia), Dilma e Obama conversaram sobre o mal-estar causado pelas denúncias de espionagem. Segundo ela, Obama prometeu responder às perguntas encaminhadas pelo governo do Brasil. De acordo com a presidenta, se for necessário, ela voltará a conversar com o norte-americano.

;O presidente Obama declarou para mim que assumia a responsabilidade direta e pessoal pelo integral esclarecimento dos fatos, e que proporia para exame do Brasil medidas para sanar o problema;, disse a presidenta, em entrevista coletiva.



;O que eu pedi é o seguinte: ;eu acho muito complicado eu ficar sabendo dessas coisas pelo jornal. Eu quero saber: tem ou não tem? Além do que foi publicado pela imprensa, eu quero saber tudo o que há em relação ao Brasil. Tudo, tudinho, em inglês, everything;;, acrescentou a presidenta.

Nas últimas duas semanas, houve uma série de pedidos por informações aos Estados Unidos, reforçados pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e por Figueiredo. Em meio à expectativa pelas informações, a presidenta deixou em aberto a possibilidade de viajar, em 23 de outubro, para Washington, nos Estados Unidos, com honras de chefes de Estado.

;Se não houver condições políticas, obviamente, não se vai. Eu não pretendo transformar quinta-feira [12] no Dia D. Eu pretendo transformar quinta-feira [12/9] em um dia de avaliação;;, disse Dilma.

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