Agência France-Presse
postado em 09/09/2013 18:49
Paris - A proposta russa de colocar sob controle internacional o arsenal químico da Síria é "admissível" desde que sejam observadas "ao menos três condições", disse nesta segunda-feira (9/9) o chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius, ao exigir "compromissos precisos, rápidos e verificáveis" por parte de Damasco.
"A proposta do ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, merece um exame preciso", declarou Fabius, estimando que "seria admissível sob ao menos três condições": o presidente sírio, Bashar al Assad "deve se comprometer imediatamente com o controle internacional e permitir a destruição da totalidade de seu arsenal químico", "esta operação deve ser realizada com base em uma resolução vinculante do Conselho de Segurança; e sob um calendário curto e com consequências firmes caso não se respeitem os compromissos".
Fabius estimou ainda que o ataque químico de 21 de agosto deve ser levado à "Corte Penal Internacional" porque "os responsáveis não podem ficar impunes".
"Pedimos compromissos precisos, rápidos e verificáveis de parte do regime sírio", concluiu. A França é o principal aliado dos Estados Unidos em uma eventual operação militar contra o regime em Damasco, acusado de matar centenas de civis em um ataque com armas químicas contra um subúrbio da capital síria.
"A proposta do ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, merece um exame preciso", declarou Fabius, estimando que "seria admissível sob ao menos três condições": o presidente sírio, Bashar al Assad "deve se comprometer imediatamente com o controle internacional e permitir a destruição da totalidade de seu arsenal químico", "esta operação deve ser realizada com base em uma resolução vinculante do Conselho de Segurança; e sob um calendário curto e com consequências firmes caso não se respeitem os compromissos".
Fabius estimou ainda que o ataque químico de 21 de agosto deve ser levado à "Corte Penal Internacional" porque "os responsáveis não podem ficar impunes".
"Pedimos compromissos precisos, rápidos e verificáveis de parte do regime sírio", concluiu. A França é o principal aliado dos Estados Unidos em uma eventual operação militar contra o regime em Damasco, acusado de matar centenas de civis em um ataque com armas químicas contra um subúrbio da capital síria.