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Obama está aberto à proposta sobre Síria, mas buscará apoio militar

Segundo o porta-voz do presidente norte-americano, os EUA continuará a defender uma eventual reação militar na Síria pela utilização de armas químicas

Agência France-Presse
postado em 10/09/2013 12:40
O presidente dos EUA, Barack Obama, anda de sua residência para o Salão Oval da Casa Branca, em Washington

Washington -
O presidente Barack Obama está comprometido com um possível avanço diplomático para evitar um ataque à Síria, mas seguirá defendendo uma eventual reação militar pela utilização de armas químicas em seu discurso à nação nesta terça-feira (10/9), disse seu porta-voz.

[SAIBAMAIS]Obama, que deve se dirigir ao povo americano às 21h01 locais (22h01 de Brasília), "buscará apoio do Congresso e do povo americano à ação que propôs" contra o regime do presidente sírio, Bashar Al-Assad, em punição pelo ataque com armas químicas de 21 de agosto, disse Jay Carney. "O presidente acredita que deve responder às violações flagrantes da Síria à proibição de utilizar armas químicas", mas "também afirmará que há um potencial progresso na frente diplomática" com a proposta russa, aceita por Damasco, de colocar o arsenal de armas químicas da Síria sob controle internacional, disse Carney à MSNBC.



Assim como fez Obama nas entrevistas televisionadas de segunda-feira, Carney atribuiu a aparente mudança de atitude de Damasco, classificadas por ele de "desenvolvimento potencialmente positivo", às pressões dos Estados Unidos. "O que estamos vendo com a proposta da Rússia e a reação síria ocorreu apenas pela grave ameaça de uma operação militar dos Estados Unidos", explicou. Carney, no entanto, pediu cautela. "Temos que estar certos de que os sírios são sérios e cumprirão seu compromisso de renunciar ao arsenal de armas químicas que mantêm há décadas", disse.

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